Segundo Perretti, o gr\u00e1fico de longo prazo da Petrobras segue com uma tend\u00eancia prim\u00e1ria de alta, apesar de ter enfrentado fases de instabilidade provocadas por diferentes instabilidades econ\u00f4micas.<\/p>\n

\u201cAo contr\u00e1rio do Ibovespa, que ficou lateralizado no p\u00f3s-pandemia, a Petrobras conseguiu romper topos hist\u00f3ricos e consolidar uma tend\u00eancia de alta mesmo em um ambiente macroecon\u00f4mico adverso\u201d, destaca.<\/p>\n

O analista tamb\u00e9m chama aten\u00e7\u00e3o para o comportamento da m\u00e9dia m\u00f3vel de 200 per\u00edodos, uma refer\u00eancia cl\u00e1ssica na an\u00e1lise t\u00e9cnica. \u201cSempre que a Petrobras se aproximou dessa m\u00e9dia ao longo dos anos, os rompimentos para baixo falharam e o papel retomou a alta com for\u00e7a. Agora, mais uma vez, estamos testando essa regi\u00e3o, que coincide com um fundo anterior importante. Se houver perda desse suporte, abre-se espa\u00e7o para uma corre\u00e7\u00e3o mais profunda\u201d, alerta.<\/p>\n

No curto prazo, o comportamento do papel reflete instabilidade. Perretti observa uma sequ\u00eancia de gaps no gr\u00e1fico no \u00faltimo m\u00eas, explicando que eles foram causados por diferentes fatores: \u201cTeve gap por conta do balan\u00e7o, outro pelo recuo do petr\u00f3leo durante o carnaval e, depois, pela rea\u00e7\u00e3o do mercado \u00e0s novas tarifas que impactaram o pre\u00e7o da commodity\u201d.<\/p>\n