{"id":127356,"date":"2025-04-14T13:19:26","date_gmt":"2025-04-14T16:19:26","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia7.jornalfloripa.com.br\/agencia7\/127356"},"modified":"2025-04-14T13:19:26","modified_gmt":"2025-04-14T16:19:26","slug":"centro-oeste-ganha-mas-sp-e-mg-podem-perder-bilhoes-com-guerra-comercial-diz-estudo","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia7.jornalfloripa.com.br\/agencia7\/127356","title":{"rendered":"Centro-Oeste ganha, mas SP e MG podem perder bilh\u00f5es com guerra comercial, diz estudo"},"content":{"rendered":"
A guerra comercial travada pelos Estados Unidos contra a China deve aprofundar os desequil\u00edbrios econ\u00f4micos regionais no Brasil. Segundo estudo do Nemea-Cedeplar, da UFMG, enquanto o Centro-Oeste e o Rio Grande do Sul se beneficiariam com a valoriza\u00e7\u00e3o da soja, estados industriais como S\u00e3o Paulo e Minas Gerais acumulariam perdas bilion\u00e1rias.<\/p>\n
Os n\u00fameros apresentados revelam um cen\u00e1rio desigual mesmo com proje\u00e7\u00e3o de um ganho marginal no Produto Interno Bruno (PIB), de 0,01%.<\/p>\n
Segundo os pesquisadores, S\u00e3o Paulo teria retra\u00e7\u00e3o de cerca de R$ 4 bilh\u00f5es no PIB, e Minas Gerais perderia R$ 1,16 bilh\u00e3o. Os estados do Sudeste, com maior exposi\u00e7\u00e3o \u00e0 ind\u00fastria e \u00e0s importa\u00e7\u00f5es, concentram os efeitos negativos da disputa tarif\u00e1ria iniciada em abril de 2025, que envolve sobretaxas de at\u00e9 145% por parte dos EUA e 125% pela China.<\/p>\n
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Apple e outras companhias do setor de tecnologia vinham se preparando h\u00e1 meses para as novas tarifas do governo Trump, refor\u00e7ando seus estoques nos EUA<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n
<\/a><\/p>\n Diretora do Conselho Empresarial Brasil-China afirma que tens\u00e3o reabre janela de oportunidades para o Brasil, mas imp\u00f5e desafios no xadrez geopol\u00edtico<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n <\/a><\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n Na outra ponta, o Centro-Oeste e o Rio Grande do Sul seriam favorecidos por uma alta de 28,1% nas exporta\u00e7\u00f5es de sementes oleaginosas, com reflexo direto na produ\u00e7\u00e3o agropecu\u00e1ria, que cresceria US$ 5,5 bilh\u00f5es. A ind\u00fastria, por sua vez, sofreria queda de US$ 8,9 bilh\u00f5es na produ\u00e7\u00e3o e US$ 6,4 bilh\u00f5es nas exporta\u00e7\u00f5es.<\/p>\n Apesar do leve avan\u00e7o do PIB brasileiro, o impacto setorial \u00e9 negativo na maioria dos segmentos. Equipamentos de transporte, metais ferrosos, carnes e latic\u00ednios registrariam as maiores quedas de produ\u00e7\u00e3o. Os resultados indicam que o pa\u00eds tende a ganhar em nichos espec\u00edficos, enquanto perde competitividade em setores industriais de maior valor agregado.<\/p>\n A divulga\u00e7\u00e3o do estudo, publicado originalmente no domingo (13), ocorre no mesmo dia em que a Amcham Brasil anunciou que a corrente de com\u00e9rcio entre Brasil e Estados Unidos atingiu recorde hist\u00f3rico no primeiro trimestre de 2025, somando US$ 20 bilh\u00f5es. Mesmo com a imposi\u00e7\u00e3o de tarifas por parte dos EUA, o com\u00e9rcio bilateral cresceu 6,6% na compara\u00e7\u00e3o com 2024. O saldo, por\u00e9m, foi deficit\u00e1rio para o Brasil em US$ 654 milh\u00f5es.<\/p>\n Ainda de acordo com o estudo da UFMG, o PIB mundial pode cair 0,25% devido \u00e0 guerra tarif\u00e1ria, o que representa US$ 205 bilh\u00f5es. O impacto mais forte, no entanto, deve ser sentido no com\u00e9rcio internacional, com recuo de 2,38%, ou cerca de US$ 500 bilh\u00f5es.<\/p>\n Nos Estados Unidos, o impacto estimado \u00e9 de queda de 0,7% no PIB. A China teria retra\u00e7\u00e3o de 0,6%. O Brasil, por outro lado, teria crescimento marginal de 0,01%, impulsionado por exporta\u00e7\u00f5es agr\u00edcolas e queda nos pre\u00e7os de importa\u00e7\u00f5es.<\/p>\n The post Centro-Oeste ganha, mas SP e MG podem perder bilh\u00f5es com guerra comercial, diz estudo<\/a> appeared first on InfoMoney<\/a>.<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" A guerra comercial travada pelos Estados Unidos contra a China deve aprofundar os desequil\u00edbrios econ\u00f4micos regionais no Brasil. Segundo estudo do Nemea-Cedeplar, da UFMG, enquanto o Centro-Oeste e o Rio Grande do Sul se beneficiariam com a valoriza\u00e7\u00e3o da soja, estados industriais como S\u00e3o Paulo e Minas Gerais acumulariam perdas… Continue lendo <\/p>\n
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Efeito global<\/h2>\n