{"id":1485,"date":"2024-03-12T12:07:54","date_gmt":"2024-03-12T15:07:54","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia7.jornalfloripa.com.br\/agencia7\/1485"},"modified":"2024-03-12T12:07:54","modified_gmt":"2024-03-12T15:07:54","slug":"golpe-do-motoboy-quadrilha-de-estelionatarios-agia-em-juiz-de-fora-e-outras-19-cidades","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia7.jornalfloripa.com.br\/agencia7\/1485","title":{"rendered":"\u2018Golpe do Motoboy\u2019: quadrilha de estelionat\u00e1rios agia em Juiz de Fora e outras 19 cidades"},"content":{"rendered":"
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Juiz de Fora est\u00e1 entre as 20 cidades de Minas que registraram ocorr\u00eancias do \u201cgolpe do motoboy\u201d.<\/strong> Nesta ter\u00e7a-feira (12), o Grupo de Atua\u00e7\u00e3o Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Minist\u00e9rio P\u00fablico de Minas Gerais (MPMG), e a Pol\u00edcia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagraram uma opera\u00e7\u00e3o para desarticular a organiza\u00e7\u00e3o criminosa que praticava o crime de estelionato e lavagem de dinheiro<\/strong>. Na Zona da Mata e Campo das Vertentes, Barbacena e Vi\u00e7osa tamb\u00e9m registraram atua\u00e7\u00e3o da quadrilha, al\u00e9m de Juiz de Fora.<\/strong><\/span><\/p>\n

De acordo com o MPMG, o \u201cgolpe do motoboy\u201d consiste na v\u00edtima receber uma liga\u00e7\u00e3o de um integrante da organiza\u00e7\u00e3o criminosa que alega ser de uma institui\u00e7\u00e3o financeira.<\/strong> Por meio de engenharia social, o criminoso consegue a senha pessoal de cart\u00f5es banc\u00e1rios e, em seguida, informa que um motoboy buscar\u00e1 os cart\u00f5es da v\u00edtima.<\/strong> Ao conseguir o documento, a quadrilha efetua diversos saques, compras ou transfer\u00eancias para outros integrantes do bando em contas fraudadas, aproveitando falhas de algumas institui\u00e7\u00f5es financeiras no processo de valida\u00e7\u00e3o de identidade.<\/span><\/p>\n

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Cart\u00f5es conseguiam ser obtidos pelos golpistas e opera\u00e7\u00f5es financeiras acabavam realizadas (Foto: Divulga\u00e7\u00e3o\/MPMG)<\/figcaption><\/figure>\n

As investiga\u00e7\u00f5es apontam que a organiza\u00e7\u00e3o criminosa atuou em 20 cidades de Minas Gerais<\/strong>, sendo elas: Barbacena, Belo Horizonte, Betim, Bom Sucesso, Caratinga, Contagem, Divin\u00f3polis, Governador Valadares, Ibirit\u00e9, Ipatinga, Itajub\u00e1, Juiz de Fora, Lavras, Montes Claros, Passos, Santa Luzia, Santa Rita de Minas, Uberaba, Uberl\u00e2ndia e Vi\u00e7osa. A quadrilha tamb\u00e9m teria atuado em outros munic\u00edpios do Brasil.<\/span><\/p>\n

Conforme o Minist\u00e9rio P\u00fablico, foram registradas 68 ocorr\u00eancias em Minas, com valores declarados pelas v\u00edtimas que totalizam mais de R$ 500 mil.<\/strong> Por\u00e9m, segundo o \u00f3rg\u00e3o, como mais da metade das ocorr\u00eancias n\u00e3o apresenta o valor perdido pelas v\u00edtimas e, levando em conta a identifica\u00e7\u00e3o de subnotifica\u00e7\u00f5es, estima-se que o grupo tenha causado um preju\u00edzo ainda maior no estado.<\/span><\/p>\n