{"id":399,"date":"2024-03-06T09:04:26","date_gmt":"2024-03-06T12:04:26","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia7.jornalfloripa.com.br\/agencia7\/399"},"modified":"2024-03-06T09:04:26","modified_gmt":"2024-03-06T12:04:26","slug":"seminario-voz-a-elas-acontece-no-dia-da-mulher-na-camara-de-vereadores-de-balneario-camboriu","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia7.jornalfloripa.com.br\/agencia7\/399","title":{"rendered":"Semin\u00e1rio \u2018Voz a Elas\u2019 acontece no Dia da Mulher na C\u00e2mara de Vereadores de Balne\u00e1rio Cambori\u00fa"},"content":{"rendered":"
Os n\u00fameros de viol\u00eancia contra a mulher em Santa Catarina seguem preocupantes. S\u00f3 em janeiro deste ano mais de tr\u00eas mil medidas protetivas foram solicitadas e cinco feminic\u00eddios ocorreram. Indigna\u00e7\u00e3o e preocupa\u00e7\u00e3o com esse crescente n\u00edvel de viol\u00eancia, levou o Conselho Municipal do Direito das Mulheres de Balne\u00e1rio Cambori\u00fa (COMUM BC) a organizar um semin\u00e1rio sobre o combate a viol\u00eancia contra mulher, nesta sexta (8), Dia Internacional da Mulher, a partir das 19h, na C\u00e2mara de Vereadores. O evento \u00e9 gratuito e aberto a todos.<\/p>\n
Segundo a presidente do COMUM, a empres\u00e1ria Ci\u00e7a M\u00fcller, o evento tem como objetivo debater quais as poss\u00edveis causas que impedem as v\u00edtimas de denunciarem seus agressores e avaliar a efetividade das institui\u00e7\u00f5es que formam a rede de apoio nos casos de viol\u00eancia.\u00a0<\/p>\n
\u201cIntitulado \u201cVoz a elas\u201d o semin\u00e1rio contar\u00e1 com tr\u00eas pain\u00e9is sobre seguran\u00e7a p\u00fablica, direitos e acolhimento para v\u00edtimas. As v\u00edtimas mencionam que t\u00eam dificuldade em sair do ciclo de viol\u00eancia, pois n\u00e3o sabem o que ocorre ap\u00f3s o pedido de uma medida protetiva. A import\u00e2ncia de comunicar claramente e em todos os ambientes quais s\u00e3o os encaminhamentos para acolhimento de mulheres quando procuram socorro. Em geral, h\u00e1 muito medo e inseguran\u00e7a patrimonial envolvidos no sil\u00eancio da v\u00edtima\u201d, diz.<\/p>\n
Ci\u00e7a lembra que tudo come\u00e7a pelo fato de que, quando \u00e9 agredida, a mulher \u00e9 quem sai de casa e deixa para tr\u00e1s tudo o que muitas vezes conquistou com tanto esfor\u00e7o e dificuldade.\u00a0<\/p>\n
\u201cA v\u00edtima espera que a sua realidade mude, pois n\u00e3o sabe como vai ser a vida dela ap\u00f3s a den\u00fancia. A sociedade ativa \u00e9 uma sociedade que acolhe. \u00c9 preciso comunicar em todos os locais p\u00fablicos, e de forma clara, para que cada vez mais as pessoas compreendam que esse comportamento \u00e9 criminoso e pass\u00edvel de pris\u00e3o\u201d, acrescenta.<\/p>\n
Recentemente, o COMUM realizou, com o apoio de diversas entidades, uma a\u00e7\u00e3o em restaurantes, bares e banheiros p\u00fablicos, divulgando a Lei 4.771 de julho de 2023, proposta pelo vereador Patrick Machado, de Balne\u00e1rio Cambori\u00fa, a \u2018N\u00e3o se cale\u2019, que trata do acolhimento e apoio \u00e0s v\u00edtimas em estabelecimentos comerciais, por parte das equipes que atuam nos estabelecimentos.<\/p>\n \u201cA comunica\u00e7\u00e3o se d\u00e1 por um adesivo que colocamos nos banheiros, onde explica como a v\u00edtima pode pedir socorro de forma discreta, para n\u00e3o aumentar o risco de sofrer viol\u00eancia, e informa os contatos para pedido de ajuda da Pol\u00edcia Militar e da Guarda Municipal. A OAB, o Sechobar, o Sindimulher e o Sindisol assinam o material\u201d, completa a presidente do Conselho.<\/p>\n O COMUM se re\u00fane mensalmente e planeja a\u00e7\u00f5es para garantir o direito das mulheres e promover o combate a viol\u00eancia, a\u00e7\u00f5es previstas em seu estatuto.\u00a0<\/p>\n Para mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Conselho e tamb\u00e9m sobre o Semin\u00e1rio Voz a Elas, basta contatar Ci\u00e7a M\u00fcller via (47) 98413-5832.<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Os n\u00fameros de viol\u00eancia contra a mulher em Santa Catarina seguem preocupantes. S\u00f3 em janeiro deste ano mais de tr\u00eas mil medidas protetivas foram solicitadas e cinco feminic\u00eddios ocorreram. Indigna\u00e7\u00e3o e preocupa\u00e7\u00e3o com esse crescente n\u00edvel de viol\u00eancia, levou o Conselho Municipal do Direito das Mulheres de Balne\u00e1rio Cambori\u00fa (COMUM… Continue lendo