{"id":73837,"date":"2024-11-16T06:07:13","date_gmt":"2024-11-16T09:07:13","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia7.jornalfloripa.com.br\/agencia7\/73837"},"modified":"2024-11-16T06:07:13","modified_gmt":"2024-11-16T09:07:13","slug":"projeto-ibititur-pesquisa-de-mais-de-2-anos-descobre-28-cavernas-em-ibitipoca","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia7.jornalfloripa.com.br\/agencia7\/73837","title":{"rendered":"Projeto Ibititur: pesquisa de mais de 2 anos descobre 28 cavernas em Ibitipoca"},"content":{"rendered":"
\"Projeto<\/p>\n
\"Projeto
Entrada do Abism\u00e3o (Foto: Relat\u00f3rio Ibititur)<\/figcaption><\/figure>\n

Por dois anos e meio, pesquisadores percorreram 106,84 quil\u00f4metros<\/strong> \u00e0 procura de cavernas no Parque Estadual do Ibitipoca<\/a>, no munic\u00edpio de Lima Duarte. O resultado deste trabalho foi apresentado na \u00faltima semana, durante o 1\u00ba Semin\u00e1rio de Pesquisas do Parque, realizado entre os dias 6 e 8 de novembro.<\/span><\/p>\n

O estudo, chamado \u201cProjeto Ibititur<\/a>\u201d, resultou na cataloga\u00e7\u00e3o de 64 cavernas, sendo 28 descobertas ou redescobertas durante a expedi\u00e7\u00e3o.<\/strong> Em 13 dessas cavidades, sendo nove abertas \u00e0 visita\u00e7\u00e3o e quatro n\u00e3o tur\u00edsticas, tamb\u00e9m foi feita a avalia\u00e7\u00e3o do potencial <\/span>espeleotur\u00edstico. Com os dados deste estudo, foi poss\u00edvel definir o estado de conserva\u00e7\u00e3o, os riscos aos visitantes e a vulnerabilidade das cavidades, culminando na elabora\u00e7\u00e3o de um zoneamento ambiental espeleol\u00f3gico. Esse zoneamento serve como aux\u00edlio para apoiar a gest\u00e3o atual e tamb\u00e9m a futura no manejo das visitas \u00e0s cavidades.<\/span><\/p>\n

\"Projeto
Gruta das Brom\u00e9lias, no Parque do Ibitipoca (Foto: Relat\u00f3rio Ibititur)<\/figcaption><\/figure>\n

O pesquisador Marcelo Taylor, espele\u00f3logo e engenheiro ge\u00f3logo membro da Sociedade Excursionista e Espeleol\u00f3gica (SEE<\/a>), participou dos estudos e afirma que, atrav\u00e9s deles, foram determinadas zonas de caminhamento seguras dentro das grutas. Tamb\u00e9m foram feitas interven\u00e7\u00f5es f\u00edsicas, como escadas e degraus para permitir a visita\u00e7\u00e3o sem riscos. \u201cForam estabelecidos crit\u00e9rios de fechamento da visita\u00e7\u00e3o em caso de chuvas extremamente fortes, que poderiam aumentar o risco dos visitantes. Podemos dizer que o risco para os visitantes \u00e9 desprez\u00edvel, ou seja quase nulo\u201d, afirma.<\/span><\/p>\n