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A oferta de animais, especialmente f\u00eameas, dever\u00e1 superar a demanda at\u00e9, pelo menos, o fim deste primeiro semestre. At\u00e9 l\u00e1, uma recupera\u00e7\u00e3o nos pre\u00e7os pagos aos pecuaristas, se houver, ocorrer\u00e1 de forma lenta.<\/strong><\/p>\n

Mas, o ciclo de liquida\u00e7\u00e3o ter\u00e1 suas consequ\u00eancias para ind\u00fastrias como JBS<\/a> (JBSS3<\/a>), Minerva <\/a>(BEEF3<\/a>) e Marfrig <\/a>(MRFG3<\/a>). Na an\u00e1lise do USDA, com menos vacas a expectativa \u00e9 que as taxas de natalidade diminuam. Assim, o \u00f3rg\u00e3o espera tamb\u00e9m que a disponibilidade de animais no mercado de substitui\u00e7\u00e3o recue e provoque, possivelmente, um aumento dos pre\u00e7os.<\/strong><\/p>\n

Com tanto gado sendo abatido, a expectativa \u00e9 que os pre\u00e7os da carne para o consumidor dom\u00e9stico sigam em queda. Com a carne mais barata, a tend\u00eancia \u00e9 que o consumo cres\u00e7a. Se no ano passado o USDA estima que tenham sido consumidas 8,1 milh\u00f5es de toneladas de carne bovina no Brasil, para este ano a previs\u00e3o \u00e9 de 8,4 milh\u00f5es de toneladas (+4%)<\/strong>.\u00a0<\/p>\n

E vai sobrar carne at\u00e9 para o aumento das exporta\u00e7\u00f5es. Tudo indica que o Brasil ter\u00e1 um incremento de 2% no volume embarcado este ano. Se tudo se confirmar, as exporta\u00e7\u00f5es chegar\u00e3o a 2,95 milh\u00f5es de toneladas em 2024.<\/p>\n

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