Ibovespa Futuro ronda estabilidade com inflação nos EUA e tarifas de Trump no radar

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

O Ibovespa Futuro opera perto da estabilidade nos primeiros negócios desta sexta-feira (31), com as atenções voltadas para dados de inflação dos EUA, enquanto investidores se preparam para a possível concretização da ameaça do presidente norte-americano, Donald Trump, de adotar tarifas sobre Canadá e México no sábado.

A ameaça de Trump de taxar os dois países em 25% tem ajudado a impulsionar o dólar, levou os preços do ouro a uma máxima recorde e pressionou o peso mexicano e o dólar canadense.

Já os dados do índice de preços PCE de dezembro serão divulgados às 10h30 (horário de Brasília) e avaliados em busca de indícios sobre a trajetória futura dos juros nos EUA, depois de o Federal Reserve ter deixado a taxa básica inalterada na quarta-feira.

Dados da véspera mostraram que o crescimento econômico dos EUA desacelerou no quarto trimestre, mas permaneceu robusto o suficiente para investidores esperarem que o Fed reduza os juros apenas gradualmente este ano.

Na pauta nacional, a dívida pública caiu a 76,1% do PIB em dezembro e superávit primário superou expectativa.

Às 14h30, o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, concede entrevista ao vivo à Exame.

Às 9h06 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em fevereiro caía 0,04%, aos 127.395 pontos.

Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com alta de 0,34%, S&P500 subia 0,45% e Nasdaq Futuro avançava 0,80%.

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista operava com alta de 0,22%, cotado a R$ 5,864 na compra e R$ 5,865 na venda. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,27%, a 5.862 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com ganhos, acompanhando o desempenho positivo de Wall Street, enquanto os investidores avaliavam os lucros das grandes empresas de tecnologia.

O índice de preços ao consumidor de Tóquio, excluindo alimentos frescos, subiu 2,5% ano a ano em janeiro, em comparação com 2,4% no mês anterior. O dado está em linha com as estimativas da Reuters. Já a taxa de desemprego do Japão em dezembro caiu de 2,5% no mês anterior para 2,4%, abaixo das estimativas da Reuters de 2,5%.

Os mercados de Hong Kong e da China permanecem fechados devido ao feriado do Ano Novo Lunar.

Os preços do petróleo operam em alta, enquanto investidores avaliam a ameaça de tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o México e o Canadá, os dois maiores exportadores de petróleo bruto para os EUA, que podem entrar em vigor neste fim de semana.

(Com Reuters)

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