Milei imita Trump e retira Argentina da OMS

Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Argentina, Javier Milei. Foto: Carlos Barria/Reuters

A Argentina anunciou nesta quarta (5) que está deixando a Organização Mundial da Saúde (OMS). O porta-voz da presidência, Manuel Adorni, afirmou que a decisão se deu após “diferenças sobre a gestão sanitária”, principalmente durante a pandemia de Covid-19.

Adorni afirmou que a Argentina não vai permitir que uma organização internacional tenha interferência na soberania do país ou na saúde e reclamou que a OMS fez o ex-presidente Alberto Fernandez impor “o maior confinamento da história da humanidade” acabar com a “independência da influência política de estados”.

O porta-voz diz que a Argentina não recebe qualquer financiamento da OMS e que a medida não representará uma perda de recursos para o país ou afetará a qualidade dos serviços.

“Pelo contrário, dá ao país maior flexibilidade para implementar políticas adaptadas ao contexto e aos interesses exigidos pela Argentina, bem como maior disponibilidade de recursos, reafirmando nosso caminho em direção a um país com soberania também em questões de saúde”, afirma.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus. Foto: Denis Balibouse/Reuters

Milei é aliado de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, e imitou o colega ao retirar a Argentina da OMS. O governo americano anunciou o fim de qualquer envolvimento e financiamento com a organização internacional em janeiro, após a posse do republicano.

“A OMS nos roubou. Isso não vai acontecer mais”, afirmou Trump ao assinar medida que desvincula o país da organização. Ele alegou que a contribuição americana era muito maior que a do governo chinês.

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