Bolsonarista Marcos do Val delira e chama membros da OEA de “lobos em pele de cordeiro”

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) falando em microfone e gesticulando
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) – Agência Senado

A visita da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA ao Brasil tem despertado preocupação entre os que se dizem conservadores e defensores da liberdade de expressão. O senador Marcos do Val (Podemos-ES) criticou a iniciativa, afirmando que pode se tratar de uma manobra estratégica para proteger agentes envolvidos no que chama de “perseguição política” contra opositores.

Em uma entrevista à rádio AuriVerde de Bauru, o bolsonarista destacou que a comitiva não veio para investigar supostas violações de direitos humanos contra “patriotas”. Segundo ele, a intenção real seria reforçar a defesa de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e de outras autoridades que enfrentam a possibilidade de serem denunciadas ao Tribunal Penal Internacional (TPI).

O senador ressaltou que a presença da OEA pode representar uma tentativa de legitimar censura e encobrir abusos do sistema. Para ele, a visita não configura avanço na luta pela liberdade de expressão, mas sim uma estratégia para consolidar uma narrativa favorável ao establishment.

Do Val também chamou atenção para a estrutura da Corte Interamericana de Direitos Humanos, mencionando a rápida ascensão de Rodrigo Mudrovitsch, ex-advogado do ministro Gilmar Mendes, ao cargo de vice-presidente da instituição. O parlamentar classificou essa movimentação como um indício de que o sistema estaria se fortalecendo para proteger seus próprios interesses, em vez de promover a justiça de forma imparcial.

Outro ponto levantado pelo bolsonarista foi o corte de financiamento à OEA pelos Estados Unidos, o que teria deixado a organização vulnerável à influência de grupos alinhados com agendas globalistas e progressistas. Para ele, a atual gestão da OEA estaria mais preocupada em reforçar a narrativa do sistema dominante do que em dar voz àqueles que sofrem perseguição política.

A recente reativação de contas de influenciadores de direita, como Monark e Allan dos Santos, também foi mencionada pelo senador. Segundo ele, essa medida seria um movimento tático para criar a impressão de abertura e justiça, mas na prática serviria como isca para atrair opositores e coletar informações que poderiam ser usadas contra eles.

Em seu delírio, Do Val alertou a direita conservadora para não cair na armadilha de fornecer dados que possam ser utilizados para reforçar a defesa do sistema. Ele afirmou que a OEA pode estar coletando informações estratégicas para se preparar contra futuras denúncias no Tribunal Penal Internacional.

O senador aconselhou que qualquer interação com a comitiva da OEA seja conduzida com extrema prudência: “Não se deixem enganar por discursos bonitos e promessas vazias. Estamos lidando com lobos em pele de cordeiro, e nosso dever é proteger a verdade e garantir que a luta por um Brasil livre não seja sabotada por aqueles que querem se manter no poder a qualquer custo”.

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