Conselho de Comunicação aponta a necessidade de regulação das plataformas digitais

Na primeira reunião do ano, em 10/2, membros do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional reafirmaram a necessidade de regulação das redes e de uma maior educação do usuário. O presidente do colegiado, Miguel Matos, lembrou que a AGU questionou a empresa Meta sobre o alcance do encerramento do serviço de checagem. A informação foi de que o fim do serviço seria restrito aos EUA e, por enquanto, não alcançaria o Brasil. Matos também disse ter a impressão de que o STF vai terminar atuando em favor da regulamentação das redes no País, e sugeriu que o tema seja debatido na próxima reunião, em abril.

Para a vice-presidente do órgão, Patrícia Blanco, “se regular é necessário, educar é urgente. Enquanto a regulação não vem, vamos educar”, ponderou. Já para a conselheira Maria José Braga, “a educação é processo, mas a regulamentação pode dar conta de problemas imediatos. Por vontade própria, as grandes plataformas vão fazer o que sempre fizeram: uma regulação pautada por interesses econômicos, políticos e ideológicos”, declarou. Na visão do conselheiro Davi Emerich, o Brasil precisa da união dos Três Poderes em defesa da soberania nacional: “A educação midiática tem muita importância, mas sozinha hoje não dá conta. Precisamos ter militância política, militância filosófica, rebeldia em favor da nossa civilização”.

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