Musk: Restrições da China a terras raras afetam produção de robôs humanoides da Tesla

Elon Musk, CEO da Tesla (TSLA34), afirmou que as novas restrições comerciais da China sobre ímãs de terras raras impactaram a produção dos robôs humanoides Optimus da empresa. Durante a teleconferência sobre os resultados financeiros da Tesla, realizada nesta terça-feira (22), Musk destacou que a companhia está trabalhando em conjunto com o governo chinês para resolver a questão e espera obter a aprovação para acessar esses componentes críticos.

As restrições, impostas no início do mês, afetam sete elementos de terras raras e ímãs utilizados em diversas indústrias, incluindo defesa, energia e tecnologias automotivas.

Segundo Musk, a China exige garantias de que os ímãs não serão utilizados para fins militares, uma preocupação que ele assegurou não ter fundamento, uma vez que os componentes são destinados exclusivamente aos robôs humanoides.

As novas regras exigem que exportadores de terras raras de médio e alto porte obtenham licenças do Ministério do Comércio da China, aumentando o risco de escassez global desses materiais.

O domínio da China no mercado de terras raras é uma preocupação crescente, especialmente para os Estados Unidos, que ainda não estão preparados para suprir uma possível falta desses recursos. O governo Trump já estuda a imposição de novas tarifas sobre todas as importações de minerais críticos como resposta às restrições chinesas.

Musk enfatizou a importância dos robôs humanoides para o futuro da Tesla, afirmando que a empresa planeja produzir cerca de 5.000 unidades neste ano, com muitos sendo utilizados nas fábricas de veículos elétricos da companhia.

Embora Musk tenha garantido que a Tesla ainda segue com o objetivo de produzir milhares de robôs em 2025, a incerteza em relação às restrições de exportação pode impactar esses planos.

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