Integrante do BCE diz que ainda há margem para cortes de juros pelo banco

PARIS (Reuters) – As ameaças de tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estão criando incertezas para as economias de todo o mundo, mas ainda há margem para novos cortes nas taxas de juros na Europa uma vez que a inflação na zona do euro está mais baixa, disse o membro do Banco Central Europeu (BCE) François Villeroy de Galhau nesta segunda-feira.

“Estamos em um momento de grande incerteza… As políticas do sr. Trump não estão funcionando. As políticas desse governo Trump estão jogando contra a economia dos EUA e, infelizmente, também contra a economia mundial”, disse Villeroy – que também é chefe do Banco da França – à RTL Radio.

Observando que alguns economistas estavam até mesmo esperando uma recessão nos Estados Unidos, Villeroy acrescentou: “O protecionismo não funciona, significa menos crescimento e mais inflação.”

Villeroy reafirmou que não vê risco de recessão na França ou na Europa, já que a inflação continua a diminuir.

“Ainda temos uma margem gradual para cortes nos juros”, disse ele.

As autoridades do BCE estão cada vez mais confiantes em cortar as taxas de juros em junho, uma vez que a inflação continua sua marcha para baixo, mas há pouco ou nenhum apetite para um grande movimento, disseram seis fontes à Reuters na semana passada.

O BCE reduziu sua taxa de referência para 2,25% neste mês.

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