Marçal diz que mudança de tom é estratégica e que rejeição “faz parte do processo”

O influenciador e candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), disse nesta sexta-feira (20) que a mudança de tom no debate promovido pelo SBT é uma estratégia de “branding” (termo em inglês para “gestão de marca”) e que agora irá adotar uma “postura republicana”.

Após deixar o debate, Marçal pediu perdão pelos comportamentos anteriores. “Essa é minha versão de governante. Eu passei no arquétipo rebelde, depois, para atender os palhaços, de palhaço, e agora de governante. Quero pedir perdão para todos aqueles que não gostaram do meu comportamento, a intenção real é mostrar quem era o desequilibrado, o agressor, com registro de violência doméstica”, afirmou o ex-coach à imprensa.

De acordo com a pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira (19), o influenciador é rejeitado por 47% dos eleitores, a maior taxa entre os concorrentes do pleito.

Segundo Marçal, a rejeição “faz parte do processo” e necessária para que as pessoas prestem atenção nele.

“O Luiz Inácio Lula da Silva virou presidente porque tem a maior rejeição. Vocês têm medo de rejeição, porque têm medo de reputação. A rejeição faz parte do processo para as pessoas te derem atenção. Eu fiz isso intencionalmente pra chegar aqui”, argumentou.

Antes do debate, membros da campanha de Marçal contaram que ele pediu para apagar as luzes do camarim, colocou fones de ouvido e meditou por alguns minutos. “Eu faço mentalização todos os dias que eu acordo, tenho uma mente bem forte. Inteligência emocional não é ser calmo o tempo inteiro, é determinar o sentimento que deseja naquele momento, intencionalidade”, disse o influenciador ao Globo.

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