Biden autoriza Ucrânia usar mísseis de longo alcance contra Rússia

Volodymyr Zelensky e Joe Biden. Foto: Divulgação

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, autorizou a Ucrânia a utilizar mísseis de longo alcance fornecidos pelo governo norte-americano, marcando uma nova etapa na guerra contra a Rússia. A decisão, divulgada pelo The New York Times, põe fim a uma restrição imposta desde o início do conflito, em fevereiro de 2022, e reflete a escalada das tensões geopolíticas.

Até agora, o uso desses armamentos era evitado devido às possíveis repercussões por parte do presidente russo, Vladimir Putin, que classifica essa medida como uma “grave escalada” no conflito. Ele chegou a ameaçar com represálias, incluindo a realização de testes nucleares, caso esses mísseis fossem utilizados em ataques pela Ucrânia.

A autorização ocorre em meio ao aumento da ofensiva russa na Ucrânia e ao estreitamento de relações entre Rússia e Coreia do Norte. O apoio militar de Pyongyang a Moscou, que incluiu o envio de tropas norte-coreanas para reforçar os esforços russos no território ucraniano, foi visto como um fator crucial para a mudança de postura dos Estados Unidos.

Bombardeio na Ucrânia. Foto: Divulgação

Diante desse cenário, o Pentágono já havia indicado que as restrições ao uso de armamentos pelos ucranianos estavam sendo revistas. A autorização oficializa a nova abordagem dos Estados Unidos, que reforçam o compromisso de apoiar a Ucrânia com todas as ferramentas disponíveis para conter as investidas russas.

A introdução de mísseis de longo alcance representa um aumento significativo no poder de ataque da Ucrânia, permitindo que alvos estratégicos em território russo sejam atingidos com precisão. Apesar das preocupações com as represálias russas, a medida busca equilibrar a balança no campo de batalha e fortalecer a resistência ucraniana frente à crescente pressão militar.

A guerra, que já ultrapassa 20 meses, começou com a invasão russa em fevereiro de 2022 e continua a envolver diversas potências mundiais. A Otan e os Estados Unidos têm sido os principais apoiadores da Ucrânia, enquanto a Rússia tem encontrado aliados como a Coreia do Norte e o Irã para sustentar seu esforço de guerra.

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