Roqueiro descobre que sua mansão pertence ao Rei Charles III durante tentativa de venda

David Gilmour, lendário guitarrista do Pink Floyd, viveu uma situação complicada envolvendo sua propriedade histórica, Medina House. Localizada à beira-mar na Inglaterra, a mansão de R$ 73 milhões, que ele tenta vender há dois anos, foi descoberta como pertencente à Coroa britânica. De acordo com o site Daily Mails, a confusão surgiu devido a um erro administrativo envolvendo a dissolução de uma empresa de Gilmour, responsável pela compra do imóvel em 2011.

Segundo documentos do processo, quando a Hoveco Ltd foi fechada em 2014, os bens da empresa não foram transferidos para o guitarrista, tornando a propriedade um “bem vago” (bona vacantia), automaticamente atribuído à Coroa. Agora, o caso está no Tribunal Superior de Londres, onde Gilmour busca reaver os direitos sobre a casa.

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Um erro caro e os desafios legais

Antes da descoberta, Gilmour já havia reduzido o preço da mansão em R$ 36,4 milhões na tentativa de atrair compradores.

O imóvel, que combina a estrutura de duas antigas casas de banho do século XIX, passou por um processo de revitalização, transformando-se em uma mansão de três andares com 583 metros quadrados. Apesar de protestos iniciais dos vizinhos, a construção foi elogiada por melhorar a segurança da região.

O músico, no entanto, agora enfrenta custos adicionais para regularizar a situação do imóvel, além do prejuízo causado pela desvalorização. Especialistas em direito imobiliário descrevem o caso como raro e sem precedentes, destacando a complexidade da disputa.

Medina House: um patrimônio com história

Construída no final do século XIX, a Medina House tem uma longa trajetória. Após incêndios que ameaçaram sua estrutura, foi restaurada e adaptada para servir como uma luxuosa residência. Sua localização à beira-mar e o design histórico fazem dela um imóvel único, mas também motivo de dores de cabeça para Gilmour.

Apesar das complicações legais, o guitarrista continua empenhado em resolver o imbróglio e vender a propriedade. O caso chama atenção para a importância de cuidados administrativos em transações imobiliárias de alto valor.

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