Por que Carrefour, Assaí, Magalu e mais ações desabam na sessão pós Copom

Painel de cotações

Em uma sessão extremamente negativa para o Ibovespa, com desvalorização superior a 1,50%, os destaques de queda incluem as ações do Carrefour (CRFB3, R$ 6,19, -8,30%), Assaí (ASAI3, R$ 5,99, -7,42%), Magazine Luiza (MGLU3, R$ 8,64, -6,19%), Yduqs (YDUQ3, R$ 8,82, -5,67%) e Cogna (COGN3, R$ 1,20, -5,51%), todas caindo mais de 5%.

Em comum entre elas, são empresas do setor de varejo ou consumo ou ligadas à economia doméstica.

O movimento ocorre durante a primeira sessão após o Banco Central elevar a taxa Selic para 12,25% e sinalizar mais dois aumentos de 1 ponto percentual.

Os juros mais altos indicam atividade mais fraca lá na frente, o que tende a diminuir a demanda pelos produtos dessas companhias – além de aumentarem potencialmente o custo da dívida para muitas dessas empresas.

A XP Investimentos também aponta que empresas que podem ser impactadas negativamente por juros mais altos são principalmente as que têm maior endividamento. Setores que operam com capital intensivo e que precisam financiar seus projetos, tendem a ver a sua dívida aumentar ainda mais com a alta da Selic.

Historicamente, juros altos não são favoráveis para a Bolsa brasileira. Desde o ano 2000, o retorno médio do Ibovespa em ciclos de contração monetária foi de -7,25% e -10,88%, ao excluir o período da pandemia.

Além disso, à medida que a taxa Selic avança e pode ultrapassar a marca de 14%, as expectativas de lucros das empresas tendem a ser revisadas para baixo, o que pode contribuir para uma performance mais negativa da Bolsa brasileira.

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