Enviado de Trump para América Latina já foi demitido por assediar subordinada

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, neste domingo, a nomeação de Mauricio Claver-Carone como seu enviado especial para a América Latina. Conhecido por sua linha dura em relação a regimes como o de Nicolás Maduro, na Venezuela, e o governo cubano, ele será o responsável por reforçar a postura do novo governo dos EUA na região.

Claver-Carone, filho de cubanos exilados na Flórida, já tem uma longa trajetória de envolvimento com a política latino-americana, tendo sido um dos principais arquitetos da política de “pressão total” contra a Venezuela durante a presidência de Trump.

Ele também foi escolhido para liderar o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o objetivo de combater a crescente influência da China na região. No entanto, sua nomeação para o BID foi controversa e resultou em sua demissão em 2022, após uma investigação sobre um relacionamento íntimo com uma subordinada.

O anúncio da nomeação de Claver-Carone foi feito em um comunicado onde Trump destacou a importância de restaurar a ordem na região, especialmente diante de questões como migração ilegal em massa e o tráfico de fentanil, problemas que, segundo Trump, ameaçam a segurança dos Estados Unidos.

“Mauricio conhece a região e sabe como colocar os interesses dos Estados Unidos em PRIMEIRO LUGAR. Ele também conhece as terríveis ameaças que enfrentamos com a migração ilegal em massa e o fentanil. Como enviado especial do Departamento de Estado, Mauricio trabalhará incansavelmente para proteger o povo americano”, afirmou Trump, reforçando a confiança no escolhido para a missão.

Trump também fez questão de frisar que Claver-Carone está preparado para enfrentar as ameaças à segurança nacional dos EUA, principalmente em relação aos problemas de migração e narcotráfico, que têm sido destacados como prioridades do novo governo.

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