Ex-indicado de Trump pagou R$ 500 mil por sexo e drogas, diz relatório

Um relatório do Comitê de Ética da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos divulgado nesta segunda-feira (23) acusa o ex-deputado Matt Gaetz de violar várias regras da Casa ao gastar dezenas de milhares de dólares com drogas e prostitutas.

Gaetz, que nega as acusações, foi nomeado pelo presidente eleito Donald Trump para liderar o Departamento de Justiça dos EUA em novembro. Oito dias após o anúncio, o ex-deputado renunciou à indicação em meio a denúncias de má conduta sexual e uso de drogas ilícitas.

O relatório, que tem 37 páginas, apresenta evidências de que o ex-deputado “violou as regras da Câmara e outros padrões de conduta que proíbem a prostituição, sexo com menores, uso ilícito de drogas, presentes irregulares, favores ou privilégios especiais e interferência do Congresso”.

Pelo menos de 2017 a 2020, segundo o documento, Gaetz “pagava regularmente a mulheres para que elas se envolvessem em atividades sexuais com ele”.

O aliado de Trump teria pago US$ 90 mil (R$ 557 mil) a 12 mulheres por atividades que provavelmente envolviam sexo ou uso de drogas.
Ainda segundo o relatório, Gaetz financiou o trânsito de prostitutas entre estados.

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