Militares presos por trama golpista terão ceia especial de Natal

O general Mário Fernandes, ligado à força especial Kids Pretos e o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima – Foto: Reprodução

Os militares presos por suspeita de participação na trama golpista receberão uma ceia especial na noite de Natal. A refeição seguirá o padrão da tropa que está de plantão nos quartéis do Exército em Brasília e no Rio de Janeiro.

O cardápio inclui salpicão, salada tropical, arroz branco, feijão tropeiro, purê, peru e maminha recheada, além de pudim de leite como sobremesa. As bebidas serão suco e refrigerante.

Recebimento de visitas e acomodações

Aqueles com autorização para visitas poderão receber familiares na tarde de 24 de dezembro. As visitas também estão previstas para o dia 31, seguindo as Normas Administrativas para Prisão Especial, que regulamentam os direitos dos detidos em instalações militares.

Em Brasília, os militares estão acomodados em quartos de aproximadamente 20 metros quadrados, equipados com cama, mesa, cadeira, armário, frigobar, televisão e ar-condicionado.

O espaço conta com vigilância 24 horas, realizada pelo Batalhão de Polícia do Exército. Já no Rio de Janeiro, está preso o general Walter Braga Netto, enquanto outros oficiais permanecem sob custódia na capital federal.

O general Braga Netto, preso desde o dia 14, investigado por suspeita de tentativa de obstrução da Justiça em apurações sobre trama golpista – Foto: Reprodução

Presos em Brasília

Entre os detidos em Brasília estão o general Mário Fernandes, ligado à força especial Kids Pretos, além dos majores Rodrigo Bezerra de Azevedo e Rafael Martins de Oliveira e o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima. As defesas negam as acusações de tentativa de golpe e aguardam resposta do ministro Alexandre de Moraes, do STF, sobre os pedidos de liberdade.

As acusações contra os militares estão sendo analisadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que, recentemente, se manifestou contra a liberação de Walter Braga Netto. A decisão final sobre o caso depende do Supremo Tribunal Federal, que ainda não se pronunciou sobre os pedidos das defesas.

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