Edi Botelho: quem é o viúvo de Ney Latorraca, que vivia há 29 anos com o marido

Os atores Edi Botelho e Ney Latorraca, que faleceu nesta quinta-feira. Foto: reprodução

O ator e diretor Ney Latorraca, que faleceu nesta quinta-feira (26), aos 80 anos, no Rio de Janeiro, viveu por 29 anos ao lado do também ator Edi Botelho. Internado desde 20 de dezembro na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul, ele enfrentava complicações de um câncer de próstata que evoluiu para sepse pulmonar.

Apesar de a relação ser amplamente conhecida no meio artístico, Ney preferiu mantê-la afastada dos holofotes durante grande parte de sua vida. “Sempre achei melhor deixar esse lado particular dentro de casa. Queria que o foco fosse o meu trabalho, que é o que importa”, disse em diversas entrevistas.

A mudança no discurso veio nos últimos anos, com a estreia da peça autobiográfica “Seu Neyla” e após enfrentar um grave problema de saúde em 2012, quando passou mais de 50 dias internado devido a complicações pós-cirúrgicas.

Nessa época, Ney reconheceu publicamente a força do vínculo com o marido: “O Edi virou praticamente um médico. Percebi que temos muito mais do que um caso de amor. Estamos unidos para toda a vida”, declarou à revista Veja.

Ney e Edi viveram juntos por 29 anos. Foto: reprodução

Em 2022, Ney falou pela primeira vez, de forma aberta, sobre seu casamento e as reflexões que teve ao longo dos anos. Em entrevista ao jornal O Globo, ele revelou que, no passado, cogitou ter filhos com Edi Botelho, mas desistiu da ideia ao pensar nas dificuldades práticas: “Não me arrependo de não ter tido filhos. Cogitei, mas pensei melhor: ‘Ah, não, vai começar de novo toda essa história de encontrar vaga para criança em pensão…’”.

Ele destacou o companheirismo de Edi: “Vivo com uma pessoa maravilhosa, um grande companheiro, amigo e bom ator que é o Edi Botelho”.

Com quase 50 anos na TV Globo, Ney tinha um contrato vitalício com a emissora, assinado em 2023. A decisão de manter o ator no elenco fixo da emissora foi uma exceção à política da Globo, que vinha priorizando contratos por obra em vez de vínculos longos.

O ator estreou na Globo em 1975, na novela “Escalada”, escrita por Lauro César Muniz, e rapidamente se tornou um dos nomes mais reconhecidos da dramaturgia brasileira. Com uma carreira marcada por personagens icônicos, Ney brilhou em papéis como o vampiro Vlad, de “Vamp” (1991), Barbosa, de “TV Pirata” (1988), e Volpone, de “Um Sonho a Mais” (1985).

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