Eduardo Bolsonaro confessa que agiu a mando de Netanyahu na fuga de soldado. Por Luis F. Miguel

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ao lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro na abertura de escritório da Apex. Foto: Gil Cohen-Magen/AFP

É grave a confissão de Eduardo Bolsonaro, feita a um jornal de Israel, de que agiu a mando do governo Netanyahu para permitir que o soldado acusado de crimes contra a humanidade escapasse da justiça brasileira.

Que ele estivesse defendendo um criminoso, responsável por graves violações dos direitos humanos, não espanta. Afinal, é a tradição de sua família.

Mas ele é – infelizmente – um deputado federal. Uma autoridade pública. E, ao agir sob o comando de um governo estrangeiro, cometeu uma grave infração de suas responsabilidades.

Também não há surpresa nisso. O projeto da família sempre foi transformar o Brasil numa república das bananas. Ou, no caso, dos bananinhas.

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