Advogado pede exumação do corpo de comerciante assassinado após descobrir traição no litoral de SP

O advogado de Marcelly Peretto, irmã e uma das acusadas de tramar a morte do comerciante Igor Peretto, apresentou a defesa de sua cliente à Justiça. De acordo com informações do G1, Leandro Weissmann negou o envolvimento da mulher no crime e pediu a exumação do corpo da vítima como forma de comprovar a existência de “imagens editadas” no lado cadavérico.

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Após a morte do comerciante, que ocorreu no apartamento de sua irmã em Praia Grande, litoral de São Paulo, três pessoas próximas a ele foram presas sob suspeita de envolvimento no crime. A principal teoria seria a existência de um triângulo amoroso envolvendo os suspeitos, que são Marcelly Peretto (irmã), Rafaela Costa (viúva) e Mário Vitorino (cunhado).

Imagens editadas

Em seu pedido à Justiça, Leandro Weissmann, advogado de defesa de Marcelly, afirma que o laudo cadavérico de Igor Peretto apresentava imagens editadas, sendo desta forma possível questionar sua integridade.

Ele ainda citou que, após a exumação do corpo, deseja um prazo para que possa apresentar quesitos úteis que para ele são necessários e obrigatórios para elucidar o caso. O defensor ainda negou que Marcelly tenha envolvimento com a morte do irmão e também afirmou que a promotoria do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) errou ao afirmar que Marcelly e sua cunhada, Rafaela, tinham um relacionamento amoroso. No entanto, ele não descarta que no dia da morte do comerciante as duas teriam tido uma relação íntima.

Outros questionamentos

Além de questionar o laudo cadavérico e o relacionamento entre irmã e cunhada, o advogado ainda ressalta que o suposto triângulo amoroso envolvendo os três suspeitos não existiu. Segundo Weissmann, Marcelly e Mário estariam separados há meses. “A separação, de fato, o próprio órgão acusador reconhece ao afirmar que Mário estava morando em outro endereço e não no mesmo imóvel que Marcelly”.

O defensor ainda ressalta que testemunhas alegam ter ouvido os gritos de Marcelly pedindo por socorro e solicitando que alguém chamasse a polícia, fatos estes que teriam sido ignorados pela acusação. Igor foi morto no dia 31 de agosto dentro do apartamento da irmã em Praia Grande, no litoral de São Paulo.

No local estariam a vítima, Marcelly e Mário sendo que a chegada do comerciante ocorreu apenas alguns instantes após sua esposa, Rafaela, deixar o local. Igor foi morto com diversas facadas e teria ficado tetraplégico caso sobrevivesse aos ferimentos.

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