Tiros que mataram delator do PCC saíram de armas da PM, diz laudo

Vinícius Gritzbach, empresário e delator do PCC. Foto: Reprodução

Parte da munição utilizada para matar Vinícius Gritzbach, empresário e delator do PCC (Primeiro Comando da Capital) morto no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) em novembro passado, era da Polícia Militar. Um laudo de balística analisou as cápsulas e confirmou a origem dos projéteis.

Segundo o Metrópoles, o laudo apontou que a vítima foi atingida por oito disparos em regiões como cabeça e tórax. Foram 34 tiros, no total, que saíram de fuzis modelos 7.62 e 5.56. A munição só foi identificada por meio do código de rastreamento nos cartuchos.

No total, 15 policiais militares foram presos pela Justiça Militar por suspeita de envolvimento na morte de Gritzbach. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo afirmou que as investigações do caso seguem em andamento.

“Os policiais militares detidos no último dia 16 prestaram depoimento nessa terça-feira (28/1) na sede do DHPP”, afirmou a pasta em nota. Entre os PMs, 14 prestavam escolta privada ao delator e outro, o cabo Dênis Antonio Martins, foi identificado como autor dos disparos.

Laudo feito por especialistas na investigação sobre a morte de Vinícius Gritzbach. Foto: Reprodução

Gritzbach fechou um acordo de delação e detalhou como o PCC lavava dinheiro, além de revelar esquemas de extorsão de policiais civis quando agentes da PM eram investigados pela força-tarefa.

A investigação sobre o caso aponta que informações estratégicas de apurações estavam sendo vazadas por policiais militares da ativa, da reserva e ex-agentes para permitir que membros do PCC evitassem prisões e prejuízos financeiros.

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