VÍDEO – Desempregado, Bolsonaro diz que não tem tempo de ler livros: “Me informo pelo ‘zap’”

O ex-presidente Jair Bolsonaro usando o celular para se comunicar. Foto: reprodução

Em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia nesta sexta-feira (31), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) revelou que não tem tempo para ler livros e que se mantém informado principalmente por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp. Questionado sobre o último livro que leu, Bolsonaro foi direto: “Livro eu não leio mais, não dá, não tenho tempo. Sou sincero. Eu tenho rede de Zap e informações. A China assinou com o Brasil 37 acordos. Esses eu tenho que ler”, afirmou.

Na sequência, ele ainda mostrou uma pilha de arquivos que seria “500 e poucas páginas” de um “relatório do Congresso americano sobre Covid e vacina”. “Com todo respeito, hoje em dia, há algum tempo, eu não posso trocar isso aqui por romance”, completou.

O ex-presidente, que desmontou o Ministério da Cultura sob sua gestão, também afirmou que não assiste filmes: “Não dá. Só vejo futebol”.

Sobre seus planos para 2026, o o ex-presidente criticou as condenações que o tornam inelegível até 2030, mas evitou comentar sobre um possível “plano B” para o próximo pleito. Ainda na entrevista, ele voltou a criticar a candidatura de Marcos Pontes (PL-SP) ao Senado, que foi mantida à revelia do partido, que apoia Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para a presidência da Casa.

Bolsonaro também comentou sobre a cassação do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo, ocorrida na quinta-feira (30). A parlamentar foi declarada inelegível por oito anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante as eleições de 2022. A decisão foi tomada por 5 votos a 2 em ação proposta pela deputada Sâmia Bonfim (PSOL).

A cassação de Zambelli ocorreu após o TRE-SP reconhecer que a deputada publicou conteúdos que buscavam desacreditar o sistema eleitoral e disseminar informações falsas, como uma notícia inverídica sobre suposta manipulação das urnas eletrônicas em Itapeva, no interior de São Paulo, durante as eleições de 2022.

O relator do caso, José Antonio Encinas Manfré, destacou que as condutas de Zambelli tiveram repercussão e gravidade suficientes para influenciar a vontade do eleitor e prejudicar a isonomia da disputa eleitoral.

Em nota, Zambelli afirmou que a decisão do TRE-SP anulou os votos de 946.244 cidadãos paulistas e que ela continuará representando São Paulo até o encerramento dos recursos cabíveis. “Fica claro que a perseguição política em nosso país, contra os conservadores, é visível como o Sol do meio-dia”, disse a deputada, que prometeu lutar por um “Brasil próspero e digno”, escreveu.

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