Henrique Vieira quer priorizar defesa da democracia e rejeita anistia de 8 de janeiro

Pastor Henrique Vieira, deputado federal pelo PSOL do Rio de Janeiro (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

Candidato à Presidência da Câmara, o deputado Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) afirmou que, se eleito ao cargo, não vai pautar nenhum projeto que anistie os condenados pela tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023. Segundo ele, sua gestão vai priorizar a defesa da democracia e o combate à extrema direita.

“A extrema direita é a negação da ciência, da pesquisa, da educação e da diversidade. É a propagação da mentira, em escala global com milícias digitais. A extrema direita tentou um golpe contra a democracia, já teve carro bomba, homem bomba, plano de assassinato. Nenhum projeto que vise anistiar os golpistas pode ser pautado”, declarou.

Segundo Henrique Vieira, a Câmara deve priorizar as demandas dos trabalhadores, como o fim da jornada 6×1, isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e taxação das grandes fortunas.

Para Vieira, outras pautas precisam ser enfrentadas pelo Legislativo, como a crise climática e a regulação das plataformas digitais. “Queremos uma Câmara que tenha coragem de enfrentar os interesses da big techs por meio da regulação das plataformas digitais para combater fake news e discursos de ódio”, afirmou.

Em seu discurso como candidato, Vieira afirmou que também vai buscar acabar com o que chamou de “sequestro do orçamento público” pelo Parlamento. Segundo ele, emendas parlamentares são importantes, mas hoje “são disfuncionais, ineficientes e escandalosas”.

“São R$ 50 bilhões por ano em emendas e, parte delas, sem transparência. Significa o sequestro do Orçamento do Poder Executivo. De Eduardo Cunha a Arthur Lira, há uma espécie de parlamentarização do orçamento público, sem controle externo”, afirmou.

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