Presidente de associação prevê cerca de 800 mil contratos temporários no 1º trimestre

Embora a economia brasileira apresente um cenário desafiador, a ASSERTTEM (Associação Brasileira do Trabalho Temporário) projeta um desempenho positivo para o mercado de trabalho temporário no 1º trimestre de 2025. A previsão de seu presidente, Alexandre Leite Lopes, é de que sejam realizados cerca de 800 mil contratos temporários entre os meses até março, o que representa um crescimento de 2% em comparação com o mesmo período de 2024.

Essa alta sinaliza um otimismo moderado e um panorama favorável para o trabalho temporário, em que as contratações deverão seguir praticamente a mesma distribuição setorial observada em 2024: Indústria (40%), Serviços (35%), Comércio (20%) e outros (5%).

“O trabalho temporário atende a todos os setores da economia. Mas a ASSERTTEM vem sentindo uma tendência de crescimento nos setores ligados ao comércio eletrônico, tanto nas empresas de varejo e marketplaces quanto no setor de logística que está envolvido nesta cadeia de serviços”, sinaliza Lopes.

Áreas como a Indústria Alimentícia, de Bem-Estar, a área de Educação, Turismo e Agronegócio também devem impulsionar as contratações temporárias no período.

“As datas sazonais, como a Páscoa, também favorecem a contratação de temporários. Prova disso é que as indústrias de chocolate e embalagens já iniciaram as contratações”, explica Lopes. “Isso reforça que, apesar das incertezas da economia, o trabalho temporário continua a ser uma solução estratégica de gestão das empresas para manterem suas demandas sazonais de mercado”, completa.

O presidente da ASSERTTEM sinaliza que o regime jurídico atua como um termômetro da atividade econômica no país. O que significa que o volume de contratações temporárias pode oscilar de acordo com as variáveis do mercado.

O trabalho temporário fechou o ano de 2024 com resultados favoráveis, surpreendendo positivamente ao registrar um total de aproximadamente 2,4 milhões de contratos ao longo dos 12 meses, um crescimento de 7,13% em relação a 2023.

Esse total foi impulsionado por um 4º trimestre surpreendente em termos de contratações ao gerar cerca de 497 mil contratos temporários. “Apesar de vivermos um ano com inflação e juros altos, o consumo aumentou e, com isso, impulsionou as contratações temporárias”, conclui Lopes, destacando que a flexibilidade das contratações temporárias se mostrou, mais uma vez, uma solução eficaz para as empresas.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.