Cultura organizacional saudável garante o bem-estar dos colaboradores

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De acordo com a International Stress Management Association (ISMA-BR), cerca de 72% dos brasileiros convivem com níveis elevados de estresse. Entre os mais afetados estão líderes submetidos a jornadas extensas, decisões críticas e isolamento, especialmente em profissões como gestão empresarial, medicina, ensino e segurança pública.

A Portaria MTE nº 1.419/2024, publicada em 27 de agosto, estabeleceu que as novas exigências da NR-01 entrarão em vigor em 25 de maio de 2025, concedendo às empresas um prazo de 270 dias para adequação. Ou seja, a partir do dia 25 de maio de 2025, as empresas precisam se adequar às novas exigências e transformar desafios legais em ações que impulsionam produtividade e bem-estar.

“As Normas Regulamentadoras (NRs), estabelecidas pelo Ministério do Trabalho, visam garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores em seus ambientes de trabalho”, salienta Vininha F. Carvalho, economista, administradora de empresas e editora da Revista Ecotour News & Negócios.

De acordo com Carla Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas e referência nas áreas contábil, jurídica, educacional e de tecnologia, o autocuidado vai além de hábitos físicos ou de saúde. “Liderar bem começa com o entendimento de que o cuidado consigo mesmo é necessário. A nossa capacidade de inspirar e orientar outras pessoas está diretamente ligada ao quanto estamos alinhados com as nossas próprias necessidades emocionais, mentais e físicas. Quando negligenciamos isso, perdemos a energia e a clareza necessárias para tomar decisões assertivas e estratégicas”, avalia.

Ao aplicar práticas de autocuidado de maneira consistente, os líderes conseguem reduzir os níveis de estresse, fortalecer a saúde mental e criar uma base sólida para exercer a liderança com excelência. “A forma como cuidamos de nós mesmos reflete diretamente na maneira como lideramos nossas equipes. É preciso lembrar que, para cuidar dos outros, precisamos estar bem primeiro,” enfatiza a vice-presidente do SERAC.

Normas como a ISO 31000, que fornece diretrizes para a gestão de risco, enfatizam a necessidade de identificar e avaliar riscos antes da tomada de decisões estratégicas. A integração de práticas de gestão de risco com sistemas de gestão da qualidade, como a ISO 9001, é essencial para garantir o alcance dos objetivos. A adesão a essas certificações assegura um sistema de gestão de qualidade com ética, transparência e responsabilidade.

“Os líderes terão a oportunidade de definir como a tecnologia irá traçar o rumo da economia no futuro.  A inteligência artificial está transformando os modelos de gestão nas empresas onde é adotada, permitindo tomadas de decisão mais rápidas e baseadas em análise de grandes volumes de dados, consolidando a liderança nos mercados em que atuam”, conclui Vininha F. Carvalho.

 

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