Moradora reclama de som alto em lojas da Avenida do Estado: fiscalização foi até o local

Uma leitora procurou o jornal mais de uma vez para reclamar do som alto em lojas da Avenida do Estado. Ela mora em um prédio na frente da Casas Bahia e enviou vídeos ao Página 3 que mostram que o som é tão alto que parece estar dentro da casa. A fiscalização foi até o local na tarde desta terça-feira (4).

Segundo a moradora, a caixa de som fica ligada todos os dias das 9h às 19h. 

“Todos os dias mesmo. No entorno tem também outras lojas com som, mas eu consigo filmar somente a Casas Bahia. Estou há quase um ano tentando resolver, liguei pra polícia, me informaram para entrar em contato com a prefeitura, mandei e-mail para prefeitura relatando, a pessoa que me respondeu foi muito atenciosa, me informou que iria passar o e-mail para a guarda, a guarda retornou falando que eu teria que chamar quando o som tivesse ligado, informei que fica o dia todo, ficaram de vir verificar e nunca apareceu ninguém”, relatou.

A leitora disse que trabalha em casa e precisa ficar com a porta da sacada sempre fechada porque o som chega a ser perturbador. 

“Agora no verão com calor não consigo ficar com a casa aberta enquanto trabalho. Cheguei a falar com um gerente que me disse que tem autorização, questionei por qual motivo não colocam a caixa de som virada pra dentro da loja. Se na praia e na calçada não pode, por que as lojas podem”, pergunta a moradora.

O que diz a Fiscalização

O jornal já havia contatado a Fiscalização sobre o assunto duas vezes, e na tarde desta terça-feira (4) foram enviados novos vídeos para o diretor da Fiscalização, Artur Gayer, que foi até a loja e conversou com o gerente. 

“Quando cheguei lá, estava desligado o som, mas falei com gerente, ele quis argumentar que todas as lojas têm som ligado, mas que a PM só vai lá [na Casas Bahia], e eu disse que se vão só lá então é porque perturbam. Ele questionou se é proibido e eu falei que dentro do espaço não é, mas que é proibido fora, porque perturba o sossego alheio e falei que ele poderia ser multado. Ele acatou, mostrei o vídeo da moradora e ele prometeu manter o som baixo. Se mostrou à disposição para resolver”, explicou.

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