Por que 2025 poderá ser o ano decisivo para o metaverso?

O Metametaverso joga sua última carta. De acordo com publicação interna vazada relatada pelo Business Insider, Andrew Bosworth, diretor de tecnologia da empresa, estabeleceu uma contagem regressiva clara: se em um ano o metaverso não decolar, poderá ser lembrado como um dos maiores fracassos tecnológicos da história.

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Em sua mensagem, Bosworth não faz rodeios. Ele afirma que este é o melhor momento para o Reality Labs, divisão responsável pelos esforços de realidade mista e virtual, e que a empresa possui “o melhor portfólio de produtos” até o momento. No entanto, ele reconhece que não conseguiram causar um impacto real no mundo.

O ultimato: tudo ou nada

Bosworth deixa claro quais são os objetivos para este ano:

  • Aumentar as vendas e a participação no mercado de realidade aumentada.
  • Impulsionar a adoção do Horizon Worlds em dispositivos móveis, um passo fundamental para que seus planos de longo prazo não desmoronem.
  • Consolidar o sucesso dos dispositivos de IA e óculos inteligentes da Meta, que eclipsaram os fones de ouvido Quest.

Não se trata de lançar mais ideias novas, segundo ele. O problema não é falta de inovação, mas sim falta de execução.

O que acontece se o metaverso não decolar?

O tom da mensagem sugere que a paciência de Meta está se esgotando. Embora Bosworth não diga isso diretamente, sua declaração sobre uma possível “desventura lendária” soa mais como uma data de validade do que como uma motivação para continuar, não importa o que aconteça.

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Entretanto, Mark Zuckerberg também deixou claro numa reunião recente com funcionários que 2024 será um ano chave e exigente. A Meta continua apostando fortemente em seus óculos inteligentes Ray-Ban e em seus avanços em inteligência artificial, enquanto a realidade virtual e o metaverso ficaram em segundo plano.

Se Horizon Worlds não conseguir atrair as massas nesta última tentativa, o sonho do metaverso poderá permanecer apenas uma ideia de um milhão de dólares que nunca decolou.

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