Sob Lula, Embraer vale 10 vezes mais que no governo Bolsonaro, que iria privatizá-la

Avião na pista da embraer
Imagem ilustrativa – Reprodução

As ações da Embraer (EMBR3) registraram forte valorização nesta quarta-feira (5), após a empresa anunciar o maior pedido de jatos executivos da sua história. A norte-americana Flexjet encomendou cerca de 200 aviões, em um acordo avaliado em até US$ 7 bilhões (equivalente a R$ 40,4 bilhões). Com isso, os papéis da companhia dispararam 15,51%, encerrando o dia a R$ 66,37. Com informações da InfoMoney.

Empresa quase foi  vendida à Boing por Bolsonaro

Nos primeiros dias do governo Bolsonaro, em 11 de janeiro de 2019, foi anunciado que o governo não usaria seu poder de veto no acordo entre Embraer e Boeing para a criação de uma nova empresa comercial.

Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência informou que, em reunião com Bolsonaro, ministros e representantes das Forças Armadas, foram apresentados os termos do negócio entre Embraer (privatizada em 1994) e Boeing.

Em dezembro, ainda sob o governo golpista de Michel Temern, a Embraer e Boeing já haviam aprovado os termos da parceria, que dará à empresa americana 80% do novo empreendimento, restando 20% à Embraer. A operação implica na perda do controle do setor mais lucrativo da fabricante brasileira: a produção de aviões comerciais, responsável por 58% dos lucros da empresa em 2017.

Por outro lado, na quinta-feira (30), a Boing divulgou um prejuízo líquido de US$ 5,46 (R$ 31,43) por ação no quarto trimestre de 2024, totalizando US$ 3,8 bilhões (R$ 22,4 bilhões). No acumulado do ano, a empresa registrou uma perda de US$ 11,8 bilhões (R$ 69,5 bilhões), tornando-se o segundo maior prejuízo anual da história da empresa.

 

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