Kassab revê posição sobre Lula em 2026: “Ele é forte”

Gilberto Kassab. Foto: Divulgação

O secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, recuou sobre sua declaração da última semana, na qual afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não se reelegeria caso a eleição ocorresse hoje.

Em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast nesta quinta-feira (6), durante a Premiação Outliers Infomoney, Kassab suavizou sua posição e afirmou que ainda é cedo para previsões. “Ainda é muito cedo para afirmar qualquer coisa sobre a eleição. Ele ainda pode reverter o cenário. Ele é forte”, declarou Kassab.

A declaração original de Kassab gerou grande repercussão, especialmente porque o PSD ocupa três ministérios no governo federal – Minas e Energia, Agricultura e Pesca. O próprio presidente Lula reagiu, ironizando a previsão: “Comecei a rir quando olhei para o calendário e vi que a eleição não é hoje”.

Conforme apurou o Estadão/Broadcast, Lula teria se irritado com a fala do secretário e cobrado o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), para intervir e evitar novas declarações do tipo.

Alexandre Silveira. Foto: Divulgação

Além disso, Kassab também criticou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificando-o como “fraco”, o que considerou um “péssimo indicativo” para o governo. “O que eu disse deu muita repercussão, não era para tanto. Era apenas algo relacionado à postura dele no governo”, explicou o presidente do PSD.

Sobre as eleições de 2026, Kassab negou qualquer interesse em compor a chapa de reeleição do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) como candidato a vice. Para ele, o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, André do Prado (PL), é um “excelente nome” para ocupar o cargo atualmente pertencente a Felício Ramuth (PSD).

Durante o evento, Kassab também comentou sobre a reforma ministerial pretendida por Lula e afirmou que as mudanças “não fazem diferença” para o PSD. “Nossa torcida é que o presidente Lula faça um bom governo para o Brasil”, declarou.

Atualmente, o PSD comanda três pastas no governo federal, mas Kassab reforçou que a sigla não depende dos cargos. “O Brasil é um país de moderados, com tendência ao liberalismo econômico. É um país de centro, mas não um centro fisiológico”, concluiu Kassab.

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