Atos pró-Palestina em universidades dos EUA levam mais de 200 à prisão

 

Bandeira palestina hasteada na Universidade de Harvard. Reprodução

Mais de 200 manifestantes foram detidos no sábado (27), nas universidades Northeastern, Arizona, Indiana e Washington, em St. Louis, de acordo com as autoridades. As faculdades em todo o país estão tentando conter as manifestações e acampamentos pró-palestinos nos campi.

Desde 18 de abril, mais de 700 manifestantes foram presos nos campi dos EUA, após a Universidade de Columbia solicitar que o Departamento de Polícia de Nova York removesse um acampamento de protesto no local. Na maioria dos casos, os detidos foram liberados.

Em Saint Louis, 100 prisões foram feitas e o campus foi fechado na noite de sábado, segundo comunicado da universidade. Jill Stein, candidata do Partido Verde à presidência em 2024, foi uma das detidas, juntamente com seu gerente de campanha e outro membro da equipe, conforme um porta-voz da campanha.

Na Northeastern, em Boston, manifestantes instalaram um acampamento no Centennial Common do campus durante a semana, reunindo mais de 100 apoiadores. A administração pediu aos manifestantes que saíssem, mas muitos estudantes permaneceram.

Na madrugada de sábado, policiais do estado de Massachusetts chegaram ao acampamento, prenderam 102 manifestantes, usaram algemas de plástico e desmontaram várias barracas. Não está claro quantos detidos eram estudantes, mas a universidade informou que estudantes com identidades universitárias foram liberados.

Renata Nyul, porta-voz da Northeastern, afirmou que a manifestação foi “infiltrada por organizadores profissionais” e mencionou “uso de insultos antissemitas virulentos”, como “Matem os judeus”, o que excedeu os limites.

Os manifestantes contestaram ambas as alegações, e um vídeo mostrou que um contraprotestante pró-Israel teria usado a frase ao criticar os cânticos dos manifestantes pró-palestinos. Nyul reiterou seus comentários iniciais, acrescentando que “qualquer sugestão de que comentários repulsivos e antissemitas são aceitáveis em certos contextos é repreensível”.

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