Adolescente de 12 anos inventa o primeiro robô de IA projetado para acompanhar pessoas solitárias

Dizem que as oportunidades surgem das crises. Passar por situações adversas pode servir de motivação para dar forma às ideias que temos em mente. Foi o que fez Alex Rose, um adolescente de 12 anos que tinha dificuldade em fazer amigos e por isso fez um robô para não se sentir sozinho.

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Ele elaborou o projeto para um trabalho de ciências na escola. O jovem fez uso dos elementos que tinha em casa, que eram algumas peças mecânicas, a tela do celular e a tecnologia de inteligência artificial, presente no robô.

A máquina se chama AIRO, que conforme informa o portal CBC News, significa robô de inteligência artificial (IA) (RO).

O que você vê nas imagens é um braço robótico comercial, que qualquer pessoa pode comprar online, um suporte para controle de Xbox e uma tela de celular. Ele configurou o sistema com Python e Scratch, uma linguagem de programação infantil, para que o sistema pudesse ir ao ChatGPT para fornecer respostas.

Tem cerca de 30 centímetros de altura e foi programado para realizar interações compassivas com humanos. A ideia é que ele seja uma espécie de “pessoa” reconfortante para quem se sente sozinho.

Alex, um gênio que passou por situações desconfortáveis

Alex encontrou essa motivação em uma experiência desconfortável em sua vida. Ele foi diagnosticado com autismo, então sua condição o privou, até certo ponto, da capacidade social de fazer amigos.

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A maneira como você fala pode ser um sinal de Alzheimer

“Parece que ele sente emoções quando você fala com ele… algumas pessoas diriam: ‘Oh, ele não consegue te entender’, o que é verdade, mas se você não tem ninguém com quem conversar e se sente sozinho e pode falar com uma máquina como esta, é uma experiência muito gratificante”, disse Alex em entrevista à CBC News.

Já existem robôs desse tipo no mundo, que são como uma espécie de assistentes virtuais. Contudo, nenhum foi programado para ser compassivo, que é o principal elemento do AIRO.

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