Médico perde função pública e é condenado por armazenar conteúdo sexual de menores e pacientes em SC

Na última segunda-feira (17), o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), divulgou que um médico foi condenado a 6 anos e 5 meses de reclusão em regime fechado e a 1 ano e 7 meses de detenção em regime semiaberto, além de pagar R$20 mil para cada vítima.

O crime pelo qual ele responde, é o de armazenamento de mais de 13 mil arquivos de conteúdos pornográficos infantis, além de vídeos de nudez de pacientes atendidos por ele em seu local de trabalho.

O crime foi descoberto segundo a investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), em uma operação em Novembro de 2023 e Julho de 2024.

O médico havia armazenado 13.050 conteúdos de pornografia de crianças e adolescentes de 2019 a 2023 em Nuvem e em diversos dispositivos eletrônicos, como celulares e Notebooks.

Em defesa, o médico ainda tentou afirmar que havia baixado os conteúdos por engano, enquanto buscava por conteúdos adultos. Mas o depoimento foi desmentido, quando durante a investigação foi constatado que o réu procurava fazer parte de grupos de com conteúdos sexuais infantojuvenis.

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Além disso, ele violou a conduta ética médica e a privacidade dos pacientes, ao registrar cenas de nudez dos mesmos dentro do consultório médico onde ele atendia.

Além da condenação, ele perdeu o cargo e toda função pública que exercia como médico do sistema único de saúde (sus). O caso aconteceu na comarca de São João do Oeste, no Extremo Oeste de Santa Catarina.

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