Carlos Bolsonaro chora e diz que “não vivemos mais numa democracia”

O vereador Carlos Bolsonaro e seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, em evento do PL. Foto: Reprodução

O vereador Carlos Bolsonaro (PL), do Rio de Janeiro, chorou ao discursar em um evento de seu partido nesta sexta (21). Dias depois do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), ele afirmou que o país não é mais uma democracia.

“Vivemos um momento delicado no país. Eu acredito que a gente não vive mais numa democracia, e a gente tem que se adaptar aos novos tempos. Mas jamais nos calar”, afirmou Carlos. Ele discursou nesta sexta no Seminário Nacional do Partido Liberal, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

O “zero dois” ainda falou sobre a disputa eleitoral que travou com a própria mãe, Rogéria Nantes, quando ele tinha 17 anos. Em 2000, quando Jair e ela se separavam, Carlos se candidatou à Câmara Municipal do Rio contra a mãe.

“Comecei minha carreira política com 17 anos. Confesso que não sabia onde estava me metendo, simplesmente porque amava uma pessoa. Fiz uma tatuagem no meu braço com 17 anos de idade. Significante isso, e ele me deu a oportunidade de ser candidato a vereador na cidade do Rio de Janeiro em uma separação com minha mãe”, prosseguiu.

Rogéria Bolsonaro e Carlos Bolsonaro. Foto: Reprodução

Rogéria foi vereadora por dois mandos, entre janeiro de 1993 e 2001. Após o divórcio com Bolsonaro, ela perdeu a cadeira em uma eleição na qual o filho teve três vezes mais votos. Carlos também falou sobre o nascimento da filha nos Estados Unidos, em 2022, e afirmou que autoridades americanas desconfiavam de algum crime.

“Hoje tenho 42 anos de idade, com uma filhinha norte-americana. Durante a gestação, o FBI, em março de 2022, foi perguntar o que o filho do então presidente Jair Bolsonaro estava fazendo no Estados Unidos. Eles queriam uma informação, e quebraram a cara. Eles achavam que eu queria encontrar Steve Bannon e republicanos”, prosseguiu.

O vereador ainda reclamou da denúncia contra o pai e disse que “ele não precisava estar passando pelo que ele passa hoje”. “Atualmente, a gente dá um tiro e toma dez, mas o importante é que está fazendo parte ainda da mudança do nosso país”, completou.

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