Após “surto”, Kanye West recua e diz que não é mais nazista: “Refleti”

Kanye West com boné em campanha para Donald Trump. Foto: reprodução

O rapper Kanye West voltou atrás em relação às declarações antissemitas que fez recentemente e que geraram uma onda de críticas e consequências em sua carreira. Em uma postagem no X, antigo Twitter, ele afirmou: “Depois de refletir, cheguei à conclusão de que não sou nazista”.

A declaração contrasta com as falas anteriores do artista, que, no início de fevereiro, se declarou racista, intolerante e nazista, chegando a elogiar Adolf Hitler, colocando em sua loja oficial, um único item: uma camiseta branca com a suástica em destaque.

Embora nos Estados Unidos não há uma lei que proíba apologia ao nazismo, as declarações antissemitas de Kanye não ficaram impunes na indústria da música e da moda. Ele foi dispensado por sua agência de talentos, a 33 & West, que emitiu um comunicado afirmando que não poderia mais representar o artista devido aos seus comentários “prejudiciais e odiosos”.

Daniel McCartney, fundador da empresa, disse: “Nem eu nem a 33 & West podemos aceitar”. Além disso, o rapper enfrentou reações negativas de colegas da indústria, como o músico Matthew Koma, marido da atriz Hilary Duff, que lançou uma camiseta com a frase “FUCK YE” em resposta às atitudes de Kanye.

Após o anúncio da camiseta ser feito durante um intervalo do Superbowl, a final do campeonato de futebol americano e evento com a maior audiência da TV estadunidense, o site da loja foi derrubado. Ele ainda se declarou racista e gordofóbico, além de criticar a cantora Adele e a inclusão de modelos plus size na indústria da moda.

A camiseta vendida no site de Kanye. Foto: reprodução

A polêmica envolvendo Kanye não se limitou às redes sociais. Durante o Grammy 2025, realizado no dia 2 de fevereiro, ele e sua esposa, Bianca Censori, chamaram a atenção no tapete vermelho. Bianca apareceu usando um vestido completamente transparente, que deixava suas curvas e partes íntimas à mostra.

Segundo sites dos EUA, fontes próximas à modelo afirmaram que ela não se sentia confortável com a escolha do look, mas foi convencida por Kanye a seguir com o plano. “Quando Ye coloca algo na cabeça, é difícil mudar”, disse um amigo da modelo ao New York Post.

O rapper, que já foi considerado um dos maiores músicos do mundo, perdeu, nos últimos anos, contratos com marcas gigante do mundo da moda, como Adidas e Balenciaga em 2022, após usar uma camiseta com a frase “White Lives Matter” (Vidas Brancas Importam) e fazer os primeiros comentários antissemitas.

Kanye e Bianca, que estava com um vestido transparente por baixo do sobretudo preto. Foto: reprodução

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