Grafiteiros produzem obras para a Via das Artes

Neste Carnaval, Belo Horizonte será tomada por manifestações artísticas. São obras que visam ampliar os horizontes da folia. Assim, as avenidas Andradas, Amazonas e Brasil se transformarão em galerias ao ar livre, com telas gigantes assinadas por 15 artistas mineiros. Expoentes já reconhecidos, bem como grafiteiros iniciantes, sob curadoria de Juliana Flores. As telas trazem interpretações visuais com o tema carnavalesco e carregam o estilo próprio de cada artista. Os trabalhos estão sendo produzidos nesta segunda (24/02) e nesta terça (25/02), no Espaço 356, no Olhos D’Água. 

Serão mais de 40 obras, de seis metros de altura por três de largura. Elas têm concepção dos grafiteiros Davi DMS, Ramar, Bolinho, Carolina Jaued, Gud, Fhero, Sodac, Marcos Ash, Fênix, João Gabriel, Zi Reis, Wanatta, Tekinha, PA3CK e Matheus Dias. As obras estarão  distribuídas nas torres de áudio que compõem as três vias que serão sonorizadas este ano no projeto Via das Artes.

Cena pulsante

A curadora Juliana Flores lembra que os grafiteiros convidados representam “a pulsante cena do graffiti” de Belo Horizonte. “Desse modo, nomes consagrados na cena como DMS, Wanatta, Bolinho e Fhero dividem espaço com novos expoentes da arte urbana local”. Caso de Sodac e Zi Reis. Ao fim, diz ela, todos vão imprimir seus traços e estilos únicos para representarem a alegria e a criatividade do Carnaval de BH, “que é tão singular e autêntico”. “O Carnaval também é arte”, lembra.

 O Instituto Cultural Aurum é responsável pela Produção Artística do projeto “Via das Artes”, em parceria com a Codemge,  Fundação Clóvis Salgado e APPA. “A arte visual no Carnaval da Liberdade 2025 traz à tona a criatividade e a autenticidade de nossos artistas, refletindo o espírito de nossa cidade.”, explica Sérgio Rodrigo Reis, presidente da Fundação Clóvis Salgado.

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