Município de Mato Grosso sente tremor de terra e assusta moradores: “Foi rápido, mas forte”

Na madrugada deste sábado (2), um tremor de 4,5 graus na escala Richter foi registrado em Poconé, a 104 km de Cuiabá, município de Mato Grosso.

O abalo sísmico ocorreu por volta das 5h e foi sentido por diversos moradores, que relataram momentos de surpresa e preocupação. Apesar da intensidade moderada, especialistas afirmam que não há motivo para pânico.

De acordo com relatos de comerciantes locais, como o comerciante Deni Geloni, o tremor durou apenas alguns segundos, mas foi forte o suficiente para causar impacto nas estruturas e ser percebido por várias pessoas na região. “Conversei com o pessoal, vizinhos e todos sentiram. Durou uns três ou quatro segundos, foi rápido, mas forte e balançou tudo!”, disse ele.

LEIA TAMBÉM:

Tragédia em rodovia de SP: quatro pessoas da mesma família morrem em acidente

Homem joga cachorro de cima do telhado para ‘assá-lo em churrasqueira’ e é preso em MG

Mulher finge precisar de atendimento no Caps e consegue pedir ajuda contra o agressor

Segundo especialistas do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), a área afetada faz parte de uma região sísmica conhecida no Brasil, onde os movimentos tectônicos acumulam tensões que são liberadas de tempos em tempos.

Contudo, o fenômeno não representa um grande risco, pois o país não está localizado em uma zona de contato entre placas tectônicas, onde costumam ocorrer terremotos de alta magnitude.

Mato Grosso já registrou tremores mais intensos

Embora eventos como esse não sejam frequentes no Brasil, a região já foi palco de abalos sísmicos significativos. Em 1955, um dos maiores terremotos do país, de 6,2 graus na escala Richter, ocorreu na Serra do Tombador, localizada a cerca de 370 km de Cuiabá.

O Serviço Geológico do Brasil esclarece que tremores de menor intensidade são classificados como abalo sísmico ou tremor de terra, mas sua origem é a mesma dos terremotos mais fortes. Esses eventos geram ondas sísmicas que se propagam em diferentes direções, podendo ser primárias (P) ou secundárias (S), dependendo da forma como se deslocam pelo solo.

Apesar do impacto sentido pelos moradores, a ocorrência de tremores de grande escala no Brasil é rara. O país está localizado no centro da placa tectônica sul-americana, o que reduz a possibilidade de eventos destrutivos como os registrados em regiões de alta atividade sísmica, como o Cinturão de Fogo do Pacífico.

Fonte: G1

Adicionar aos favoritos o Link permanente.