Líderes europeus reforçam apoio à Ucrânia e defendem mais segurança

Após a cúpula de líderes realizada neste domingo, 2, em Londres, diversas autoridades europeias foram a público reforçar a mensagem de apoio à Ucrânia e de reforço nas ações de segurança.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, organizador da cúpula, classificou a reunião como “um momento único em uma geração para a segurança da Europa”. Ao capitanear esforços para a criação de um plano de cessar-fogo da guerra entre Ucrânia e Rússia, ele defendeu que as nações europeias deveriam reforçar suas fronteiras e apoiar a Ucrânia com todo o seu peso.

“Cada nação deve contribuir para isso da melhor maneira que puder, trazendo diferentes capacidades e apoio à mesa, mas todos assumindo a responsabilidade de agir, todos aumentando sua própria parcela do fardo”, disse.

O primeiro-ministro da Holanda, Dick Schoof, disse que uma Ucrânia segura e protegida é do interesse de toda a Europa, incluindo a Holanda, e é por isso que uma Europa unida é agora “mais importante do que nunca”.

Após participar da cúpula, Schoof afirmou que a Europa “precisa desempenhar um papel maior na salvaguarda da segurança do continente”. “A Europa deve assumir mais responsabilidade por sua própria segurança, inclusive reforçando as capacidades de defesa europeias”.

O presidente do Conselho Europeu, Antonio Costa, disse que fortes garantias de segurança são necessárias para uma paz duradoura na Ucrânia e garantir que o país devastado pela guerra não seja invadido novamente.

Costa, que lidera o órgão da UE que representa seus 27 Estados-membros, disse que os aliados deveriam aprender com o passado e evitar repetir “a experiência de Minsk”. Ele fez referência aos chamados Acordos de Minsk, uma série de acordos de cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia que não se mantiveram antes da invasão em larga escala da Rússia em fevereiro de 2022.

Já o chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou que “as perspectivas russas não podem ser aceitas” na busca pelo fim da guerra na Ucrânia. “A Rússia sempre teve como objetivo estabelecer um governo na Ucrânia que siga suas ordens. Isso não pode ser aceito”, disse.

“A Ucrânia é um país europeu que escolheu buscar a adesão à União Europeia – uma nação democrática e soberana. E deve permanecer assim”, disse Scholz, após a reunião em Londres.

Ele também disse que uma demanda russa de que a Ucrânia seja desmilitarizada é inaceitável e que “a Ucrânia deve ser forte o suficiente… para garantir que nunca mais seja atacada”.

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