As vigarices do criptonazismo com as criptomoedas. Por Moisés Mendes

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Argentina, Javier Milei. Foto: Reprodução

Tudo que o neonazista americano faz envolve dinheiro, com interesses diretos de amigos já endinheirados, no que alguém já definiu como capitalismo de compadrio. Veja mais esta notícia.

A cotação do Bitcoin (BTC) saltou mais de 10% no domingo, depois que Trump anunciou que, além do BTC e do Ethereum (ETH), três outras criptomoedas devem ser incluídas em uma nova reserva estratégica de ativos digitais dos Estados Unidos.

Claro que alguns devem ter sido avisados com antecedência – como aconteceu na Argentina com o apito de Javier Milei às vésperas do lançamento da tal $Libra – para ganhar os 10% que outros tentarão ganhar mais adiante, mas chegarão atrasados.

Enquanto isso, aumentam as suspeitas na imprensa americana, com abordagens de jornalistas importantes, de que Trump foi espião da União Soviética e por isso tem vínculos com a Rússia até hoje.

Dizem que Putin conhece seu passado e por isso faz com que o outro se mantenha conectado aos interesses de Moscou. E que a cena no salão oval é típica de quem já teve duas caras.

São suspeitas que surgiram em 2016 e foram intensificadas agora, quando até um ex-agente soviético informou que conhecia Trump como informante da KGB.

Qual é o fundamento? O jornalismo poderia oferecer algumas respostas, se tivesse a índole que já teve na segunda metade do século 20.

Mas figuras com o perfil de Bob Woodward e Carl Bernstein, os grandes repórteres do Washington Post, não existem mais, nem nos Estados Unidos nem em lugar algum, com exceções pontuais.

Vamos imaginar a família Bolsonaro descobrindo que adora um ex-agente soviético, que continua trabalhando para os ‘comunistas’ a serviço de Putin. O que eles diriam? Diriam que tudo bem, que a vida é assim mesmo.

Como dizem parte das esquerdas que entraram em êxtase com a humilhação a que Zelenski foi submetido por Trump no salão oval.

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A DUPLA DA FRAUDE

Está na capa até dos jornais de direita da Argentina. Depois do The New York Times, o também poderoso The Wall Street entrou no caso da criptomoeda argentina.

O jornal diz ter informações seguras de que moeda foi lançada por Javier Milei, depois de acerto entre o vigarista argentino e o vigarista americano Hayden Davis.

Davis é apresentado pelo jornal como um “especialista em fraudes e golpes” e que Milei, presidente de um país, deveria saber disso.

Claro que sabia. Mas algo deu errado e o fascista é investigado na Argentina e nos Estados Unidos.

Publicado originalmente no “Blog do Moisés Mendes”

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