VÍDEO: Foliões protestam em frente a prédio de general que torturou Rubens Paiva: ‘Sem anistia’

O bloco Orquestra Voadora. Foto: Agência O Globo

Foliões fizeram um protesto em frente ao prédio onde mora o general reformado do Exército José Antônio Nogueira Belham, acusado de ser um dos torturadores do ex-deputado Rubens Paiva, nesta terça (4), no Flamengo, na Zona Sul do Rio. A ação ocorreu durante cortejo do bloco Orquestra Voadora.

Eles gritaram “sem anistia” em frente ao prédio onde o militar mora atualmente. O general reformado foi comandante do DOI-Codi do 1º Exército e apontado como um dos responsáveis pela morte do ex-deputado nas dependências do departamento, em 1971, pela Comissão Nacional da Verdade.

Belham é um dos denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) pela morte de Rubens Paiva, mas o processo está arquivado com base na Lei da Anistia. Ele é acusado de homicídio e ocultação de cadáver, mas nunca foi julgado.

No último dia 24, militantes do coletivo Levante da Juventude fizeram um protesto em frente à casa do general. Na ocasião, eles levantaram cartazes com fotos de Rubens Paiva e outros desaparecidos no regime militar, além de pintar a frase “Ainda Estamos Aqui”, uma referência ao filme “Ainda Estou Aqui”, nas ruas.

Paiva foi preso por militares em janeiro de 1971, torturado e morto. Seu corpo foi enterrado na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, e o reconhecimento oficial do óbito só ocorreu décadas depois, com os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade.

Além de Belham, os militares Rubens Paim Sampaio, Raymundo Ronaldo Campos, Jurandyr Ochsendorf e Jacy Ochsendorf são acusados de envolvimento na morte de Paiva, mas três deles já morreram.

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