VÍDEO – Michelle diz que não é obrigada a aguentar Carluxo: “bíblia me respalda”

Michelle Bolsonaro em entrevista a Alexandre Garcia. Foto: reprodução

A ex primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) afirmou, em entrevista ao “jornalista” Alexandre Garcia, que não tem um bom relacionamento com o seu enteado Carlos Bolsonaro (PL), vereador do Rio de Janeiro e filho “02” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Ele tem uma questão por eu ser mais nova, 27 anos mais nova [que Bolsonaro]. Acho que ele não gostou muito”, iniciou Michelle. Na sequência, ela afirmou que, apesar de terem “gênios” diferentes, não deseja nenhum mal para ele antes de decretar: “É uma pessoa que eu não quero conviver. Para não ter problemas maiores, eu prefiro me afastar”.

A ex primeira-dama também disse a Garcia que já perdoou seu enteado por problemas no passado e que jamais proibiria seu marido de passar um tempo com Carluxo: “Não sou obrigada a conviver, pois a bíblia me dá esse respaldo. Não proíbo meu marido de ter relacionamento com ele, jamais, mas eu não consigo”.

Diferente de seu irmão, Eduardo é mais próximo a Michelle, pelo menos nos planos golpistas, de acordo com as investigações da Polícia Federal e Mauro Cid, ex-ajudante de Ordens de Bolsonaro.

Segundo a delação do tenente-coronel, Michelle e Eduardo, junto com parlamentares e ministros bolsonaristas, “conversavam constantemente com o ex-presidente, instigando-o para dar um golpe de Estado”. O grupo acreditava que o ex-presidente tinha apoio popular e dos atiradores esportivos, os CACs, para executar o plano.

A revelação sobre Michelle e Eduardo foi divulgada pelo colunista Aguirre Talento, do UOL, em novembro de 2023. Na época, a defesa de Michelle e Jair Bolsonaro classificou as acusações como “absurdas” e negou a existência de provas que sustentassem as declarações.

Já Flávio, segundo o delator, fazia parte do “grupo dos moderados”, que incluía o ex-Advogado-Geral da União Bruno Bianco, o ex-ministro Ciro Nogueira e o brigadeiro Batista Júnior – esse grupo discordava dos rumos do país, mas rejeitava qualquer tentativa de golpe.

Cid também citou Carluxo, dizendo que ele integrava o chamado “gabinete do ódio”. Segundo o depoimento, o grupo produzia e disseminava notícias falsas para atacar instituições, desacreditar o processo eleitoral e reforçar a polarização política.

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