Vibra (VBBR3): quais os sinais para o mercado após a empresa sair da Zeg Biogás?

A Vibra (VBBR3) firmou um acordo para sair do capital social da Zeg Biogás, o que foi considerado positivo por analistas de mercado.

Embora possa ser considerada uma transação relativamente pequena, sem entrada de caixa para a Vibra, o Golman Sachs acredita que ela demonstra um compromisso com a disciplina de capital, um tema-chave no atual cenário de alta de juros no Brasil.

Além disso, ocorre em um ano em que a alavancagem da Vibra deve ultrapassar 2 vezes Dívida Líquida/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações).

O banco também acredita que esse movimento pode ser o primeiro de outros desinvestimentos futuros, já que a administração anteriormente indicou que a empresa pode se tornar mais ativa em fusões e aquisições (M&A), dependendo das oportunidades, e que a prioridade para 2025 é a redução da alavancagem.

O Goldman Sachs manteve recomendação de compra e preço-alvo de 19,50 para ações da Vibra.

Já o Itaú BBA avalia que o desinvestimento é um passo oportuno para reforçar a disciplina na alocação de capital, especialmente em um momento de alavancagem elevada após a incorporação da Comerc e em um cenário macroeconômico desafiador.

Além disso, segundo o BBA, a decisão pode indicar que a Vibra está reavaliando a melhor forma de se posicionar no setor de gás natural, possivelmente explorando novos modelos de negócios.

Por fim, o BBA não esperamos impactos relevantes em suas projeções para a Vibra, uma vez que a empresa de biometano não tem uma contribuição significativa para os resultados. Vale destacar que a Vibra já havia registrado um impairment de R$ 362 milhões relacionado à ZEG nos resultados do 4T24, eliminando sua participação nos investimentos contabilizados no balanço da companhia.

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