Ministras Marina Silva e Cida Gonçalves saem em defesa de Janja e Gleisi por ataques misóginos

Marina Silva e Cida Gonçalves. Foto: Reprodução

Nos últimos dias, a oposição voltou sua artilharia contra Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais, e Janja da Silva, primeira-dama. As agressões disparadas pelo deputado federal Gustavo Gayer (PL) e por internautas culminaram no fechamento do perfil de Janja no Instagram. “Comentários que não são apenas machistas e misóginos (…), mas que muitas vezes possuem teor criminoso”, destaca a nota divulgada por sua assessoria.

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, classificou as ofensas como violência política de gênero, afirmando ser “inadmissível que as pessoas usem as redes sociais não para o exercício democrático da crítica, o que seria legítimo, mas para exibir seu machismo e misoginia sem nenhum filtro ético, de bom senso ou respeito à dignidade das pessoas.”

Marina manifestou solidariedade a Gleisi e Janja, destacando a gravidade das declarações.

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, criticou o episódio, caracterizando-o como um dia “vergonhoso” e recheado de “retrocessos.” Para ela, as redes sociais precisam passar por regulamentação para evitar que situações de ataque pessoal e misoginia sejam vistas como corriqueiras. “Tudo isso no mês das mulheres. Minha solidariedade às minhas duas parceiras, mulheres de força e que não se intimidam”, enfatizou.

As declarações de Gustavo Gayer incluíram insinuações de cunho sexual contra Gleisi e, indiretamente, contra o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). As ofensas repercutiram entre parlamentares do PT, que protocolaram um pedido de cassação do deputado por quebra de decoro.

Ao mesmo tempo, movimentos sociais e de defesa dos direitos das mulheres também se mobilizaram.

Gleisi, presidente do PT, e Janja, primeira-dama do Brasil. Foto: Cláudio Kabene

Na visão das ministras, o episódio reforça a necessidade de manter vigilância contra a violência de gênero, especialmente dentro do cenário político. “Ataques dirigidos a mulheres em postos de liderança ou exposição, sejam elas ministras, parlamentares ou figuras públicas, buscam silenciar o debate crítico ao usar estratégias de ódio e intimidação”, afirmam lideranças aliadas ao governo.

Apesar dos ataques, Gleisi Hoffmann segue em suas atividades à frente das Relações Institucionais, e Janja da Silva tem contado com o apoio de movimentos feministas e figuras do governo.

As duas prometeram não recuar diante das manifestações de misoginia e reiteraram o compromisso de defender a dignidade feminina e a igualdade de gênero em todos os espaços.

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