VÍDEO – ‘Junta para parecer mais gente’: como foi a live de Bolsonaro em ato esvaziado em Nova York

Manifestantes favoráveis a Bolsonaro participam de ato convocado nas redes sociais por Eduardo Bolsonaro em Nova York. Foto: Divulgação

Um ato em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro reuniu não mais que 20 pessoas na Times Square, em Nova York, neste sábado (16).

O protesto, que pedia anistia para Bolsonaro e seus aliados, foi promovido nas redes sociais pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), mas teve baixa adesão e gerou momentos constrangedores entre os organizadores.

No horário marcado, apenas quatro pessoas estavam no local, o que gerou preocupação entre os organizadores. À medida que mais manifestantes chegavam, eram recebidos com abraços, como se a presença de cada um fosse essencial para evitar um fracasso total do evento.

Ao longo de 40 minutos, o grupo conseguiu reunir cerca de 20 participantes, vestindo roupas nas cores verde e amarelo, bonés com o slogan de Donald Trump e segurando bandeiras do Brasil e dos Estados Unidos.

Em determinado momento, uma das organizadoras pediu que os manifestantes “juntassem mais” para parecer que o grupo era maior nas fotos. Apesar do esforço, a manifestação foi menor do que um ato de sul-coreanos religiosos que pregavam na praça e também menor que um grupo de dança de rua que se apresentava no local.

Durante o protesto, segundo Jamil Chade, colunista do UOL, os participantes entoaram gritos de “Anistia”, mas suas vozes foram abafadas pela música dos cristãos coreanos. O momento de maior destaque do ato ocorreu quando Bolsonaro entrou em uma transmissão ao vivo pelo celular de uma das organizadoras. O ex-presidente enviou mensagens de apoio ao grupo, que respondeu com declarações de incentivo, como “Estamos juntos, presidente” e “I love you”.

Menos de uma hora e meia depois do início, a manifestação já havia se dispersado completamente. A Times Square, um dos pontos turísticos mais movimentados do mundo, voltou a ser ocupada apenas por seus tradicionais personagens de fantasia que posam para fotos com turistas.

Entre eles, estava uma Minnie Mouse interpretada por uma jovem equatoriana, que cobrava US$ 5,00 por foto. Questionada se revelava sua origem aos turistas, a jovem sorriu e ironizou: “Quem sou eu para iludi-los”.

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