“Tarcísio já disputa, em frente ao caixão, o legado do defunto Bolsonaro”, diz coordenador do Prerrô

 

Bolsonaro e Tarcísio no ato flopado em Copacabana no domingo, 16

O advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas, mandou o seguinte depoimento ao DCM a respeito do ato flopado de Bolsonaro em Copacabana e do governador de SP, Tarcísio de Freitas:

A micareta fascista foi reveladora. Mostrou ao mundo um Jair Bolsonaro cada vez mais fraco e isolado.

Em um ato esvaziado, Bolsonaro e Malafaia voltaram a ofender o bom senso, o Supremo e as demais instituições.

Tarcísio de Freitas, ao lado de outros governadores, já disputa o legado do seu chefe, mas, em uma aposta arriscada, revelou ser apenas uma face da mesma moeda: um candidato de uma extrema direita raivosa e sectária, sem um projeto que atenda aos reais interesses do país.

Deveria ter permanecido em São Paulo, onde enfrenta desafios monstruosos com o aumento da violência e da criminalidade. A anistia não é e jamais será capaz de unir o Brasil.

Responsabilizar os golpistas segue sendo a melhor forma de dizer: nunca mais. As manifestações de hoje foram um verdadeiro cortejo fúnebre.

Bolsonaro foi velado à luz do dia. E o “guela”, como se diz no Nordeste, é o Tarcísio — que já disputa, em frente ao caixão, o legado do defunto.

PS: “guela” é o amigo do morto que quer ficar com a herança e com a viúva.

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