Anistia ao 8/1 é vista pelo Centrão como “jogo de cena” de Bolsonaro; entenda

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante ato no último domingo (16) em Copacabana, no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução

O pedido de anistia aos condenados pelos atos terroristas de 8 de janeiro, principal pauta defendida por Jair Bolsonaro (PL) na manifestação em Copacabana, no último domingo (16), tem sido encarado por lideranças do Centrão como um “jogo de cena” do ex-presidente, conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo.

Para dirigentes de partidos do bloco, a defesa da anistia serve como ferramenta para Bolsonaro reforçar seu discurso contra o Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente contra o ministro Alexandre de Moraes, e contra o governo Lula (PT).

Durante o ato no Rio de Janeiro, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante, afirmou que pretende solicitar a tramitação em regime de urgência do projeto de anistia na Câmara dos Deputados.

No entanto, lideranças do Centrão avaliam que aprovar a proposta antes da conclusão de todas as ações no STF seria ineficaz. Isso porque partidos contrários à medida poderiam acionar a própria Corte para barrar a anistia, deixando a decisão final nas mãos do Supremo.

O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, afirmou a aliados que, como jurista, considera inviável a aprovação da anistia antes que o STF finalize a análise de todos os processos relacionados aos atos golpistas promovidos por bolsonaristas em Brasília.

Apesar disso, há um consenso entre dirigentes partidários do Centrão de que algumas penas aplicadas aos envolvidos no 8 de janeiro, que chegaram a 17 anos de prisão, foram excessivamente severas.

Faixa “Sem Anistia” instalada em prédio ao lado do ato de Bolsonaro em Copacabana (RJ)

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