Malafaia incita ataques a Moraes e incentiva golpe. Como pode esse sujeito estar solto?

Malafaia em ato pró-Bolsonaro em Copacabana: criminoso

O pastor Silas Malafaia voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), chamando-o de “criminoso” durante o ato bolsonarista deste domingo (16), no Rio de Janeiro.

O evento, que pedia anistia para os golpistas do 8 de janeiro, serviu como palco para discursos golpistas e ameaças à democracia.

A fala faz parte de uma escalada de ataques sistemáticos do pastor ao Judiciário. Assim como Roberto Jefferson, ele se esconde atrás de discursos inflamados para instigar o ódio e insuflar seus seguidores contra as instituições democráticas.

Os dois são da mesma cepa: fascistas sem qualquer compromisso com a democracia, obcecados em desmoralizar o STF e espalhar teorias conspiratórias para multidões ignaras e assassinas.

Ao lado de Jair Bolsonaro (PL), Malafaia ainda alegou que Moraes não poderia presidir o inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022.

“Ele não pode presidir esse inquérito porque ele é vítima”, disse. Nos próximos dias 25 e 26 de março, os ministros da Primeira Turma do STF vão se debruçar no julgamento da denúncia contra Bolsonaro e outras sete pessoas por envolvimento em um plano de golpe de Estado.

Malafaia e Jefferson seguem a mesma cartilha: quando não conseguem impor suas vontades no voto, apelam para a violência política e tentam desestabilizar as instituições.

Roberto Jefferson chegou ao ponto de atacar policiais com granadas e tiros quando foi alvo de um mandado de prisão. Malafaia, por enquanto, ainda não partiu para a violência física porque aposta que seus fiéis farão isso. Ele apenas sopra o apito do cachorro. Quem mata é Deus.

Enquanto Jefferson apodrece na prisão por seus crimes, Malafaia continua solto, apesar de sua atuação evidente contra o Estado de Direito.

Se a Justiça brasileira quer preservar a democracia, precisa agir com coerência e mandar esse biltre para a cadeia.

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