VÍDEO – “Eduardo sempre quis morar nos EUA”, disse Bolsonaro

O então presidente Jair Bolsonaro em entrevista a Leda Nagle, em 2019. Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro já disse que seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), sempre quis morar nos Estados Unidos. O parlamentar anunciou nesta terça (18) que ficará no país e vai se licenciar “temporariamente” do mandato.

Em 2019, o então presidente afirmou que o filho já planejava morar nos EUA e foi convencido a ficar no Brasil mesmo após passar em um concurso público. “Ele queria morar nos Estados Unidos um tempo atrás, aí falei: ‘faz um concurso público para a Polícia Federal, corre atrás’, ele passou”, afirmou em entrevista à jornalista Leda Nagle.

Posteriormente, após ficar no Brasil, o deputado teria voltado a pensar em se mudar para os Estados Unidos, mas novamente foi convencido a ficar e disputar as eleições para o cargo de deputado federal.

Na época da entrevista, Bolsonaro planejava indicar Eduardo para o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos e disse que o cargo era uma “oportunidade” ao parlamentar. “Aí apareceu essa oportunidade, dada a amizade com a família Trump. E o embaixador é um cartão de visitas”, completou.

Meses depois, em outubro daquele ano, Eduardo desistiu formalmente de se candidatar ao posto, alegando que tinha um “importante papel” a desempenhar como líder da bancada na Câmara e que o pai não teve qualquer participação na decisão.

Eduardo está nos Estados Unidos e anunciou nesta terça que vai permanecer no país. Ele é alvo de um pedido de apreensão de passaporte apresentado pelos deputados federais Lindbergh Farias (PT-RJ) e Rogério Correia (PT-MG).

O pedido está sob análise do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que já pediu um posicionamento da Procuradoria-Geral da República (PGR) no início do mês. A ação dos parlamentares petistas acusa Eduardo de atuar contra a soberania nacional e tentar atrapalhar as investigações sobre a trama golpista.

Ao justificar a decisão de ficar no país, o deputado disse que tem medo de ser preso. Eduardo diz que o Brasil vive um “regime de exceção” e que seguirá nos Estados Unidos para buscar “sanções aos violadores de direitos humanos”.

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