Onde Bolsonaro estará durante seu julgamento no STF

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com expressão de desânimo, no The Noite
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – Reprodução/SBT

O ex-presidente Jair Bolsonaro, que viajou para São Paulo nesta segunda-feira (24), deve voltar a Brasília amanhã para acompanhar o início de seu julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), previsto para esta terça (25).

Ainda não há definição sobre o local exato no qual ele acompanhará a sessão. Entre as opções discutidas por aliados estão a sede do PL, onde devem se reunir ex-ministros como Gilson Machado e João Roma, ou sua própria residência, com a presença de um grupo restrito de amigos. Ele também foi convidado para a casa do deputado Luciano Zucco (PL-RS), líder da oposição.

Os filhos mais velhos de Bolsonaro não devem estar com ele nesse momento. Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se licenciou do cargo de deputado federal e fugiu para os Estados Unidos, enquanto o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) vai comandar uma audiência na Comissão de Segurança Pública do Senado sobre a “ADPF das Favelas”.

O ex-presidente está na cidade de São Paulo para participar, ao lado do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), do podcast Inteligência Ltda. Estão com ele na capital paulista o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), o vice-presidente da Câmara, Altineu Cortes (PL-RJ), além de Luciano Zucco.

O julgamento

O STF começará a julgar se Bolsonaro e outros sete aliados virarão réus por suposta tentativa de se manter no poder após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022. Eles são acusados de integrar uma organização criminosa armada, tentar um golpe de Estado, buscar abolir o Estado Democrático de Direito, causar dano qualificado com violência e grave ameaça contra patrimônio da União e deteriorar bem tombado.

A expectativa nos bastidores é de uma votação unânime — cinco votos a zero — para que a Primeira Turma do STF aceite abrir a ação penal. Os ministros que participarão do julgamento são Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

A defesa de Bolsonaro tentou, sem sucesso, impedir a participação de Dino e Zanin alegando suspeição, já que ambos moveram ações contra o ex-presidente anteriormente.

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